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Durante todo o ano de 2022, equipes do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) realizaram um trabalho árduo de despoluição do Parque da Água Santa, na região central de Itabira. Nesse período, já foram identificadas 20 ligações de esgoto residencial irregulares nas galerias de água pluvial que deságuam no poço que, tamanha importância tem, está até no hino da cidade. As iniciativas de combate ao despejo irregular atingiram diariamente, até dezembro, cerca de 7,5 mil litros de esgoto, o correspondente a quatro piscinas olímpicas que deixaram de poluir o parque por dia.

Para identificar o problema, equipes da autarquia percorreram as tubulações que saem dos bairros Pará, Chacrinha e Moinho Velho e chegam ao Parque da Água Santa. De tão delicado e minucioso, para gerar o máximo de segurança e conhecimento dos equipamentos utilizados em espaço confinado, os servidores do Saae precisaram passar por um treinamento junto ao Corpo de Bombeiros.

Os 20 imóveis que apresentavam despejos irregulares foram notificados e os problemas resolvidos. Além disso, foi detectada uma rede de esgoto com descarte na rede pluvial – o que também foi solucionado, e realizada a manutenção em um ponto de visita (PV) próximo ao parque.

Todas essas ações culminaram na redução do mau cheiro e clareamento das águas do Parque da Água Santa. Entretanto, o processo de despoluição do local ainda não chegou ao fim.

“Realizamos ações de impacto no Parque da Água Santa nestes dois primeiros anos de gestão. Nosso objetivo é combater a poluição ambiental do local e permitir que a população volte a frequentar o parque com prazer. Ainda temos muito trabalho para chegar ao nosso objetivo final. Mas a divulgação dos resultados até o momento alcançados reforça a transparência, um dos pilares da atual gestão do governo municipal e do Saae”, destacou a diretora-presidente da autarquia, Karina Rocha Lobo.

O trabalho realizado pelo Saae no Parque da Água Santa é uma das ações do Grupo Especial de Trabalho (GET), criado pelo Decreto 1.825/2022, assinado pelo prefeito Marco Antônio Lage em 5 de janeiro deste ano.

Rede de esgoto x drenagem pluvial

Identificar a diferença entre a rede de esgoto e a rede de drenagem pluvial é fundamental para garantir a boa utilização de ambas. Redes pluviais são o conjunto de tubulações que fazem a captação, transporte e drenagem da água da chuva das áreas urbanas até rios, córregos ou canais.

Já a rede de esgoto é um conjunto de tubulações que leva os dejetos sanitários residenciais, comerciais e industriais até as Estações de Tratamento de Esgoto (ETE). Por meio delas, escoam as águas residuárias que utilizamos dentro de casa para tomar banho, lavar os pratos e dar descarga, bem como os rejeitos de estabelecimentos comerciais.

 A utilização indevida dessas redes pode trazer diversos problemas, principalmente nas épocas de chuva. Em Itabira, a responsabilidade pela rede coletora de esgoto é do Saae. Já a rede de drenagem de águas pluviais é mantida pela Secretaria Municipal de Obras, Transporte e Trânsito.

(Fotos: Acom Saae Itabira)

NS
José Sana, jornalista, historiador, graduado em Letras, nasceu em São Sebastião do Rio Preto, reside em Itabira desde 1966.

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