Antes de adentrar na prosa gostaria de pedir vênias ao Zé, “Ceo” deste site danado de bom, pela minha ausência plenamente justificada. O motivo fora que este aprendiz de advogado resolveu aprimorar seus estudos em uma Pós-graduação de Direito Tributário na PUC/MG (Recomento).
Agora, apto a prestar uma melhor assessoria aos clientes e amigos que por ventura estejam com dificuldades para com o fisco, desejem fazer planejamento tributário na empresa, enfim, a disposição para os trabalhos. Pronto, já que vendi meu peixe vamos aos pontos controvertidos atuais.
Não é surpresa nenhuma, assim como demais instituições vitimadas pela sanha dos maus políticos, o INSS cedo ou tarde experimentaria o maior escândalo da sua história.
Segundo noticiários da imprensa brasileira foram mais de 6 bilhões de reais, desviados por meio de empréstimos consignados, feitos sem a ciência de nossos pais e avós (aposentados).
Sou avesso a expor minha opinião devido ao fato de ter amigos e “amigues” clientes de todas as classes e ramos de negócios. Pois bem, é um preço alto a se pagar, mas creio que de alguma forma estou contribuindo para que os que ainda não enxergaram passem a ver o que de fato está acontecendo.
Sempre digo que o dia em que o brasileiro começar a manjar pelo menos dez por cento do que representa a economia para o país, seremos uma das maiores potencias do mundo.
Sobre o nosso querido SUS, e digo com maior orgulho, lamento o fato de ainda, mesmo após diversos escândalos, o “prisidenti que seu amigo de esquerda ajudou a subir a rampa, insiste em colocar raposas para tomarem conta do galinheiro!
Peço vênias pela ironia, mas será que as pessoas pararam para refletir acerca do prejuízo econômico e moral que isso representa? Ao que parece o povo está tão acostumado com esse tipo de notícia que passou achar normal tamanha desonestidade. E a imprensa pouco divulga. Não se vê nem as rádios e seus programas “pinga-fogo” debaterem o tema.
Impossível não se perguntar: O que está acontecendo, afinal? Será que perderam-se os brios, onde foram parar os bons costumes?
Se não bastasse, o “prisidenti” garantiu junto ao INSS a devolução dos valores, ou seja, todos nós arcaremos com mais esse prejuízo. Mas, e os responsáveis, não teremos “ordens divinas” dando aos mesmos “48h” para se explicarem e devolverem o que desviaram?
Mas o pior é que a maioria desses aposentados, assim como boa parte da população defende esse tipo de expediente. Então façamos outra pergunta: Você, contrataria de volta aquele empregado que desviava dinheiro de sua empresa, casa, sítio, fazenda, comércio etc?
Mas a principal pergunta é estamos cobrando de nossos representantes alguma medida útil que minimize esses rombos bilionários em nossas instituições? E quanto a nossa cidade, será que estamos exercendo nosso papel de eleitores, ou apenas nos omitindo por interesse próprio?
Eis a questão, espero que possamos prestar atenção ao que acontece a nosso redor.
Até a próxima!
Marlon Sampaio Ferreira, Advogado, contabilista, especialista em Direito Tributário pela
PUC/MG.
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