No tempo da esperança: eu era feliz e não sabia A Segunda Guerra Mundial está em foco. Itabira, assim como o Nazismo e o Fascismo estão no auge da destruição. O fim da exploração da Vale em Itabira e regiões vizinhas está no fim. O judeu Guido, afastado da mulher, precisa usar sua imaginação para fazer o menino acreditar que estão participando de uma grande brincadeira. Seu objetivo é proteger o filho do terror, o que consegue.
Giosuè representa o itabirano tapeado, aquele que vai na conversa do pai, esse o prefeito de Itabira. A diferença é que Guido age pelo bem enquanto Marco Lage só pensa no mal. Sabe que Itabira está chegando, inevitavelmente, ao fim, mas não abre mão de lamber a rapa do tacho para concretizar seus planos mostrados pela primeira-dama: “cem anos dominando a política regional”.
A VIDA BELA FICOU ASSIM…

Lembrança de um final infeliz: Itabira tem direito a uma super cava
Itabira tinha planos acertados para construir o futuro. O então reitor da Universidade Federal de Itajubá, braço da Unifei Itabira, lançou o projeto de sua vida “Parque Científico e Tecnológico”, acoplado ao Porto Seco e ao Aeroporto Industrial. Mas o povo inocente (Giosuè) foi na conversa de uma trama montada por um marketing do diabo (Guido). Volto a esclarecer que Giosuè é, ou era inocente, enquanto Guido, bem-intencionado apenas para não deixar o filho preocupado.
Guido (Marco Antônio Lage) perde a batalha final, mas (Diosuè) sobrevive e encontra a mãe. Só que ambos precisam se recuperar do colapso que sofreram do desaparecimento de Guido. Fora do filme constatam que o rei de Ipoema perdeu a batalha e não vai mais desgovernar durante os “cem anos dominando a política regional”.
O FILME E A REALIDADE ITABIRANA HOJE

No Campo de Extermínio, aguardando execução: itabirano na mesma situação
O filme “A Vida é Bela” termina com a morte de Guido, o pai, que se sacrifica para proteger seu filho Giosuè no campo de concentração. No entanto, Guido consegue manter a inocência de Giosuè, fazendo-o acreditar que tudo não passa de um jogo, até a chegada do exército americano que liberta os prisioneiros, incluindo mãe e filho, que se reencontram. O filme, apesar de abordar o Holocausto, é marcado pela esperança, amor e resiliência, mostrando a importância de ver a vida com otimismo e de transformar as adversidades em oportunidades.
Resumo detalhado escrito pela crítica:
“O filme desenrola-se durante a Segunda Guerra Mundial, com Guido, um italiano judeu, usando sua imaginação e bom humor para proteger seu filho Giosuè do horror do campo de concentração. Ele transforma a realidade brutal em uma brincadeira, convencendo Giosuè de que eles estão participando de um jogo onde o prêmio é um tanque de guerra.
No final, apesar da morte de Guido, seu sacrifício e a fantasia que ele criou, garantem que Giosuè sobreviva e veja o exército americano chegando com o tanque, seu prêmio prometido. O filme mostra a força do amor paternal, a importância da esperança em meio ao caos e a capacidade humana de encontrar beleza e alegria mesmo nas situações mais sombrias”.

Este o criador da guerra: no filme é Hitler e em Itabira o famoso MAL
Data de lançamento: 5 de fevereiro de 1999 (Brasil)
Diretor: Roberto Benigni
Prêmios: Oscar de Melhor Ator, MAIS
Indicações: Oscar de Melhor Ator, MAIS
Gêneros: Comédia, Guerra, Romance, Drama, Melodrama, Aventura, Comédia dramática, Ficção policial, Clássico
Autores: Roberto Benigni, Vincenzo Cerami,
O desfecho, embora trágico pela morte de Guido, é também um hino à vida, à liberdade e ao amor, mostrando que a beleza da vida pode ser encontrada mesmo em meio à adversidade, e que a maneira como encaramos a vida pode transformar a realidade.
Então, a realidade se estampa: Itabira vai perdendo a força, menos a de capacidade, por enquanto caindo em gotas, a cidade ainda repleta de veículos, a Vale fecha as minas, gradativamente, mesmo sem o povo sentir, o “panis et circenses”. Chegará em breve o Holocausto Itabirano e a desgraça pregada pelo próprio Guido vai ocorrer da seguinte forma: a inteligência da fazenda “‘mau tempo’ vai pra tonga da mironga” e o imperador, ou rei, tem destino incerto e não sabido. Que Deus lhe dê luz para abrir os olhos de ver e não de esconder a clareza na escuridão.
Tempo maldito esse que vive Itabira.