A diretora-presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Karina Lobo, esteve no bairro Barro Branco para ouvir as demandas da população em relação à falta recorrente de água no local. A visita foi proposta pelo prefeito Marco Antônio Lage no programa “Governo nos Bairros”, iniciativa que busca criar relacionamento com as comunidades e atender às demandas da população.
Segundo o presidente da associação de moradores, Roberto Carlos Gregório, e o vice-presidente, Valter Freitas, a comunidade já chegou a ficar mais de uma semana sem o recurso, além de ter o abastecimento precário. Ambos apresentaram outros graves problemas do bairro, como a falta de pavimentação e drenagem pluvial, o que acarreta o alagamento das casas da rua Acre no período chuvoso.
ESPERANÇA NO BARRO BRANCO
“É uma esperança que reacende com a visita das autoridades e do prefeito, algo que nunca teve fora do período eleitoral. Com esse governo, a gente tem a esperança de que as coisas arcaicas possam ser solucionadas, como o acesso à água potável, o problema crítico da falta d’ água, saneamento básico, drenagem pluvial, iluminação pública, cobertura de telefonia móvel. Tudo que um cidadão tem direito e nós aqui não temos”, afirma Valter Freitas.
De acordo com Karina Lobo, já existe um projeto do Saae para resolver a situação de escassez de água no bairro que está sendo estudado para a implantação. A proposta tem como objetivo inicial ampliar a tubulação e trazer a água da Estação de Tratamento de Água (ETA) Chapada para o Barro Branco. Já o secretário municipal de Obras, Transporte e Trânsito, Maciel Paiva, que também esteve no local junto com o prefeito Marco Antônio Lage, disse que os problemas de infraestrutura fazem parte do planejamento da pasta, seguindo os critérios de prioridade adotados pela secretaria.
ESPORTE E LAZER
Outra demanda apresentada pelos moradores à secretária municipal de Esporte, Lazer e Juventude, Natália Lacerda, é a ausência de áreas, de esporte e lazer. Atualmente, os jovens que praticam futebol, por exemplo, precisam andar mais de um quilômetro na rodovia para conseguir jogar bola. “O maior impasse que nós temos para trazer o esporte e o lazer para esse bairro é a ausência de terrenos públicos ou disponíveis para a construção. Mas não vamos desistir e pretendemos estudar possibilidades para atender a comunidade o mais rápido possível”, disse Natália Lacerda.
POR: Coord. Com.Social/PMI