Faltam dez dias para o aniversário de Dr. Colombo cuja notoriedade lhe faz dar nome ao ano de 2021, ao lado do bispo diocesano Dom Mário Teixeira Gurgel (este in memoriam).
Para que o leitor-internauta se identifique mais com o personagem que faz aniversário este mês, foram compiladas frases ditas por ele, desde 1997, as quais marcam a sua personalidade. Vamos etapa por etapa, ou partes por partes de cada tema.
BOM PARA A SAÚDE
— “A pandemia incomoda muito, mas vamos vencer mais esta. Foram e são muitas a dificuldades da vida, mas temos que nos acostumar com isso”.
— “A máscara também incomoda, mas a gente se acostuma. Como médico, passei grande parte da vida usando-as e me acostumei”.
— “Fazer exercícios faz bem à saúde. Tive de parar com as minhas caminhadas, mas me exercito muito. Para a saúde, também, é preciso manter os bons hábitos”.
— “Eny está melhor que eu, de memória sempre ativa, uma grande companheira”.
— “Tive, um problema de saúde nas artérias quando tinha 82 anos. Mas superei com a prestimosa ajuda do cardiologista Dr. Cássio Duarte. No mais, nada de problema no coração ou outros órgãos do corpo. E estou nada preocupado com a tal morte de que tanto temem, eu nunca tive esse temor”.
— “O ser humano só pode se considerar preparado para a vida quando entender que tudo neste mundo depende dele, o único culpado de tudo, o único que resolve tudo. Por mais que se pense que muitos dependem de outros, há um pouco de verdade, mas nem sempre isso funciona porque alguém tem de fazer a sua parte”.
COMEÇO DE VIDA
— “Nasci em Santa Maria de Itabira, na Fazenda Morro Escuro. Sou 12º filho do casal Álvaro e Haydée Alvarenga. Ambos tiveram, ainda, Osvaldo (advogado e juiz de direito), Mauro (médico), Roger (dentista), Mozart e Acrísio (engenheiros), Alvito (professor), Dalvo (o único dos homens que não estudou), Dinorah (professora de Geografia), Iara e Haydée (professoras que não exerceram a profissão) e Alaíde (que não estudou). Cheguei a Itabira aos cinco anos. Aqui fiquei esperando o tempo passar”.
— “Influenciado pelo irmão mais velho, Oswaldo, fui estudar em Peçanha, mas não demorei em retornar para terminar o primário no Grupo Escolar Coronel José Batista, depois cursei o Ginásio Sul-Americano, me preparando para a faculdade, em Belo Horizonte”.
PRIMEIROS PASSOS EM ITABIRA
— “Fui trazido para a Acesita, aqui em Itabira, pelo Dr. Pedro Sampaio Guerra. Depois, não tanto pela minha vontade, Dr. Antônio Camilo me levou para a Vale e lá fiquei durante 23 anos, até me aposentar”.
— “Sempre ligado ao operariado, tive o prazer de defender a classe menos favorecida, me acusavam de dar licenças médicas a quem me procurava. Eu fazia o seguinte: ‘Está doente? Vá descansar!’ Mas nunca tive problema com isso. O peão nunca teve vez na empresa estatal, discriminado até para aposentar-se. Uns saíam com altos salários, outros recebendo vencimentos minguados. Por causa disso, sempre fui e sou favorável à privatização, que fez a empresa obter lucros, pagar mais impostos e acabar com as mordomias”.
Notícia Seca