A obra que liga os dois bairros é executada pela Prefeitura de Itabira desde abril passado e será um dos maiores passeios da cidade, com uma extensão de 3,2 quilômetros. Era reivindicação de vários anos de moradores do bairro Pedreira atendida pela Prefeitura. A fim de promover mais segurança e acessibilidade aos usuários que transitam a pé pela MGC-120 diariamente, na interligação com o bairro Campestre, a Secretaria Municipal de Obras, Transportes e Trânsito (SMOTT) está construindo um passeio ao longo da rodovia. Serão 3,2 quilômetros de calçada contínua.
Iniciada em abril deste ano, com um investimento de R$ 663.522,46 dos cofres municipais, a calçada conta com revestimento em concreto no trecho compreendido entre a antiga sede da Delegacia de Polícia Civil e o trevo de acesso à Mina do Cauê. Em outros trechos, a matéria-prima utilizada será o asfalto. Ao todo, serão utilizados 281 m³ de asfalto e 77 m³ de concreto em 9.500 m². A previsão é de que o passeio seja concluído em setembro.
De acordo com o secretário municipal de Obras, José Maciel Duarte de Paiva, a obra faz parte dos novos contratos feitos pela pasta nesta gestão. Outras obras que também resultam dos novos contratos são os reparos do velório e cemitério de Ipoema.
INFRAESTRUTURA
A construção da calçada faz parte das mais de 1,3 mil solicitações de intervenções que chegaram até a SMOTT, de janeiro a junho deste ano. Os pedidos vão de tapa-buracos à urbanização completa de ruas, passando por problemas como iluminação, zeladoria e outras demandas.
A alta demanda por pedidos de melhorias na infraestrutura é gerida pela SMOTT por meio de um “ranqueamento” que leva em conta critérios técnicos, como o impacto populacional e o benefício estrutural da ação a ser tomada. A partir deles, são distribuídos pontos que atestam qual obra é mais emergencial naquele momento.
Por ser uma via movimentada e usada por dezenas de pessoas diariamente, o passeio entre o Campestre e o Pedreira foi pontuado como uma das mais urgentes a serem executadas neste início de gestão.
Por Coord. Comu. Social /PMI
NOTA DA REDAÇÃO
Faltará a iluminação pública para permitir que alunos das redes de ensino possam caminhar com mais segurança. Muitos percorrem o trajeto a pé, depois de aulas noturnas.
Inacreditavelmente, das oficinas da Vale até a Delegacia de Polícia, no Bairro Campestre, há cerca de 15 anos está sem luzes nos postes. A Vale alterou a colocação dos postes, esqueceu-se das lâmpadas e o Poder Público não cobrou. Vereadores não viram. Notícia Seca, por outras fontes, fez seguidos lembretes. Em vão.
Notícia Seca