By A regra é a mesma, como ocorreu com outros países, a exemplo de Cuba, União Soviética e a China. A tomada do poder vem com promessas de democracia e liberdade: na Rússia, criaram o que se chamou a Revolução Russa de 1917, que implantou a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) na promessa da ditadura do proletariado; na China, o ano de 1949 caracterizou-se pela ascensão dos comunistas ao poder com a proclamação da República Popular da China, sob a liderança de Mao Tsé-tung; em Cuba, em 1959, Fidel Castro e Chë Guevara depuseram Fulgêncio Batista, ditador e implantaram a tirania. Em todos essas chamadas “revoluções” e depois delas a extensão das matanças atingiu mais de 70 milhões de militares e civis em cada país.
ANTEVISÃO
É inegável que uma suposta vitória da oposição — de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — no segundo turno das eleição, que ocorrerá no próximo dia 30, seria um passo decisivo para, finalmente, ser implantada no Brasil a mesma doutrina política e econômica nos moldes desses países acima citados. Prepare quem não pensou na hipótese ainda, ou escolha cada um o seu rumo. E torça para tudo dar certo.
No caso de vitória do atual governo é certo que tudo continuará como está há quase quatro anos. O que não teria dado certo no Governo Bolsonaro para algumas camadas do povo seria que ele é contra isso, contra aquilo, que trata mal a imprensa, que é racista, machista, homofóbico etc. Vejam como a sociedade quer um presidente: que seja muito carinhoso e como administrador, um gestor negativo. Um de seus defensores, o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, diz sempre, em questionamento: “Você quer um presidente para o Brasil ou um pai para todos os filhos brasileiros?”
SOCIALISMO/COMUNISMO
O socialismo é uma doutrina política e econômica que surgiu entre o fim do século XVIII e a primeira metade do século XIX, no contexto da Primeira Revolução Industrial. Baseada sobretudo no princípio de igualdade, a corrente socialista emergiu como uma forma de repensar o sistema capitalista que vigorava na época. De uma forma geral, quando falamos em socialismo frequentemente associamos o termo à corrente marxista, mas essa não é a única forma de socialismo existente.
A partir do século XX, ocorreram no mundo várias tentativas de implementação de regimes socialistas. Atualmente, alguns países afirmam apresentar um sistema baseado em tais princípios, mas será que eles são mesmo socialistas? Focalizaremos em mais estudos o socialismo, quais são os seus principais pensadores e de que forma essa doutrina se apresenta no mundo contemporâneo.
Embora o socialismo e o comunismo sejam frequentemente tratados como sinônimos, existem algumas diferenças entre eles. Na teoria marxista, o socialismo é uma etapa para se chegar ao comunismo.
O comunismo é uma ideologia política e socioeconômica que pretende estabelecer uma sociedade igualitária, por meio da abolição da propriedade privada, das classes sociais e do próprio Estado. A ideia de igualdade baseada no fim das classes fora defendida por filósofos desde a antiguidade, mas o comunismo está associado à teoria dos pensadores Friedrich Engels (1820-1895) e Karl Marx (1818-1883).
Marx e Engels são apontados como os precursores do comunismo. Contudo, os ideais de uma sociedade igualitária podem ser encontrados desde o período da antiguidade clássica. Em uma de suas obras mais importantes, intitulada ”A República”, Platão formula um modelo de sociedade ideal, baseada na extinção da propriedade privada e da família, fora dos contextos de novos filósofos.
CAPITALISMO/LIBERALISMO
No século XIX, a Revolução Industrial transformou o contexto econômico e social dos países europeus. Ao mesmo tempo em que ocorria um pleno desenvolvimento do novo sistema capitalista, boa parte da população vivia em condições de miséria e exploração.
Com a crescente expansão das indústrias, as cidades progrediam rapidamente, sem qualquer planejamento. Ao mesmo tempo, muitos trabalhadores migraram do meio rural para as cidades, onde a produção fabril empregava a maior parte da mão de obra.
Enquanto isso, a sociedade europeia se dividia entre dois grandes grupos: de um lado, um proletariado que nada possuía além da própria mão de obra; do outro, uma classe burguesa que detinha a maior parte da riqueza produzida. Essa segregação social se refletia na organização da cidade, com os trabalhadores pobres sendo deslocados para as margens da área urbana, onde predominava a miséria.
Esse novo proletariado fabril encontrava-se sob as mais duras condições de trabalho, onde não existia qualquer meio legal de proteção: os salários eram baixos e as jornadas diárias de trabalho chegavam a 16 horas, não possuíam direito a nenhum dia de descanso; não existia limite de idade, as crianças trabalhavam desde cedo e os idosos não tinham direito à aposentadoria; além disso, contavam com péssimas condições de segurança no ambiente de trabalho.
Neste contexto de pleno desenvolvimento do capitalismo, mas ao mesmo tempo de rápido aumento da miséria, alguns intelectuais passaram a buscar alternativas que pudessem melhorar esse cenário social. Foi em resposta a esses problemas que pensadores criaram a teoria socialista, que não se vingou.
CONCLUSÃO
Deu certo o Capitalismo? É claro que o homem não se encontrou a sim mesmo e quanto menos a felicidade completa. Mundo em transição em busca do futuro. Quer sofrer mais? É fácil: corte a liberdade, a democracia, o dom que Deus nos deu, o livre arbítrio.
Neste momento, forma-se o contexto que atinge frontalmente a fonte da inteligência humana com o primeiro desafio: você quer pensar sozinho ou aceitem que pensem por você? (Obs.: no Socialismo/Comunismo você não tem esse trabalho de pensar, você é uma marionete).
Há ainda perguntas básicas que são formuladas com vistas ao raciocínio deste problema:
— Você quer, ou sabe, viver sem liberdade? Já experimentou isto?
— Acha que a democracia é apenas para os “donos do mundo” ou para todos os seres humanos?
— Você é a favor do aborto, da liberação de drogas, da mistura de espaços íntimos femininos com masculinos em ambientes públicos?
— Ou quer viver livre com responsabilidade e respeito, como Deus nos deixou no mundo?
Você decide.
Fontes:
— SCHUMPETU, Joseph A., tradução ARAÚJO, Luiz Antônio Oliveira. Capitalismo, Socialismo e Democracia. São Paulo: Unesp, 2017, 582 p.
— CATAVI, Afrânio Mendes. O que é Capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 2017, 140 p.
— SPINDEL, Arnaldo. São Paulo: Brasiliense, 2017, 70 p.
— CUMERLATO, Corinne & ROSSEAU, Denis. A ilha do doutor Castro, a transição confiscada. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora Peixoto Neto, 2001, 318 p.
— MARX, K; ENGELS, F. Manifesto do partido comunista. São Paulo: Martin Claret; 2014.
Notícia Seca
