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Assim que o os resultados das eleições nacionais foram divulgados no último domingo, dia 2, imediatamente todas as atenções da mídia e das redes sociais se voltaram para as pesquisas eleitorais. Os institutos foram alçados os vilões da vez.

O fato é que os resultados das principais pesquisas presidenciais obtiveram um certo nível de acerto antes das eleições. Até nós, do DataMG, há mais de quarenta dias (veja aqui), apontávamos um cenário de proximidade de votos entre os dois principais candidatos, Bolsonaro e Lula, na região do Médio Piracicaba.

Porém, um detalhe que nos chamou atenção foi a conduta dos institutos de pesquisas que tinham ampla cobertura da imprensa, em especial dos grupos Globo e Folha de São Paulo, fato que comentamos em texto anterior.(relembre aqui)

DataFolha e IPEC (ex-Ibobe) projetaram a maior diferença entre o primeiro e segundo lugar na eleição presidencial entre os institutos do gráfico abaixo.

Esse acontecimento realmente põe em dúvidas o trabalho dos mesmos. As empresas em questão foram acusadas de contribuir com a narrativa que a eleição terminaria no primeiro turno e que o atual presidente era menos competitivo do que ele realmente é.

Mas afinal, podemos confiar nas pesquisas eleitorais? Sim, podemos. As pesquisas a quase um século são o melhor instrumento técnico e científico para planejar estratégias sejam elas no âmbito eleitoral ou empresarial.

Desconsiderar essa técnica é um retrocesso para sociedade e para o mercado como um todo. Contudo, podemos e devemos evoluir aplicando novas metodologias e aprendendo com os erros. Algo que o DataMG já o faz, veja mais.

Acreditamos que não podemos colocar a culpa em uma ferramenta que se bem usada, é de fundamental importância para o ambiente eleitoral e empresarial. É como uma faca que pode ser usada tanto para preparar um alimento quanto para matar. Não importa o objeto, no caso a técnica de pesquisa em si, mas sim para qual propósito o utiliza.

 

NS
José Sana, jornalista, historiador, graduado em Letras, nasceu em São Sebastião do Rio Preto, reside em Itabira desde 1966.

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