Agarrados…Não largam.. Agarrados…Não despregam… Agarrados…Não desabraçam…Agarrados…Não desapertam…Agarrados…Não perdoam…
O lero-lero começa assim: M40 chegou a Itabira decidido a candidatar-se a prefeito do município. Seu discurso e de seu grupo de forasteiros, escolhido a dedo pela madame que toda as marionetes, aportaram de Ipoema com palavras e expressões compostas de clichês que saíam às lorotas de seus respectivos beiços, ou lábios, ou beiçolas, dependendo do autor.
Aqui vamos, primeiramente, relatar os nomes dos pretendentes lançados prematuramente depois declinar o que está no planejamento chamado “puro marketing” (cuidado para não confundir com cerveja puro malte).
OS JÁ LANÇADOS
Hora de entregar de graça os lançados pré-candidatos, extraoficialmente. Eles, ambiciosos e gulosos materialmente, já estão gastando salivas (e cuspindo no pobre eleitor, aplicando tapas nas costas para completar a cusparada).
Foi assim em 2024 e a dança se repete agora em ações dos decididos a fazer exatamente o que praticam atrás dos panos. Eles mantêm o seguinte pensamento como um novo provérbio: “Não faça o que faço, mas faça o que falo”.
M40, ou MAL, nome criado notadamente pelo pai ao chegar ao Cartório do Registro Civil, premiando-o com um substantivo relevante em negativo. Com certeza pensou em Cleópatra, esposa do homônimo cônsul romano, desejando que um dia arrumaria uma Cleópatra (e acabou arrumando).
Contrariando a vontade familiar, não quis ser médico porque dá trabalho, os do contra aprovaram, e optou pela profissão de “engana povo” (adianto que eu também optei, mas quando vi que não era legal, caí fora). O imperador tomano é “pré-amante da deputância federal”, que pensa logicamente em se manter para sempre agarrado ao osso e ainda diz que “são ossos do ofício”.
O rei das profissões João Mário de Brito lançou-o candidato, pois é, precisava disso e as luzes valerianas iluminaram o sorriso do senhor MAL. Muito bem, amigo Brito, que tem no sobrenome também Bezerra.
MAG, esse é baiano, chegou a Itabira como médico renomado (e já ajudou a salvar a minha vida, não sou ingrato) e crente que cita o Altíssimo como seu guia total, está certo. Fez e ainda faz história nos hospitais e clínicas, como também em Igreja Evangélica, tornando-se pastor de almas certas e perdidas.
Aceitou ser candidato a vice de seu homônimo e, como dizem nas pirambeiras baianas, “chutou o balde”, por que cristãos não apreciaram a dupla decisão. Está vibrando com a oportunidade de ser o sucessor do imperador de Ipoema por dois anos. Depois já anevê enfiar a cara na reeleição, já é seu projeto.
Mas é bom bom que saiba o seguinte: o Congresso Brasiliense está aprovando, passo a passo, essa maldita palavra que acabo de digitar. Em todo caso torna-se correta a frase: “Reeleição é corrupção”. O povo adora.
Primeira-dama da baixada e dos morros, não pensem que é a Rainha da Inglaterra porque está mais para Cleópatra, que governou Roma e Egito concomitantemente, e deixou Marco a ver navios. Ela, dura na queda, não deixa por menos, foi implorada pelo prefeito para ser seus braços esquerdo, direito, cabeça e pernas, depois que receberam as bênçãos de Francisco, em Roma. Fez propaganda até na “Grobo”, está certa.
“Você é quem manda em Itabira”. A frase é de seu companheiro. O imperador não vai nem a solenidade de homenagens sem o consentimento daquela que também habitou a Grécia, segundo diz a boca pequena itabirana, que sofre de seus governantes, mas os capina no chicote quando chega a hora.
Para que todos saboreiem a informação: ela já está subindo em mesas pró candidatura a prefeita da, infelizmente, “terra de ninguém” (Não contem para Carlos Drummond de Andrade no Céu porque ele pode perder a cabeça e vir para o inferno que é aqui. Viria inaugurar o retrato na parede, o “Como dói” que ele profetizou.
EXPRESSÕES MALIGNAS
Estão aí os resultados de um levantamento entregue por uma equipe competente, independente e honesta. São tiradas doe palavrórios proferidos em campanhas e no dia a dia:
— “Meu partido é Itabira e mais nada!”
— “Estamos vigiando os puxa-sacos.”
— “Os servidores contratados serão escolhidos pela competência.”
— “Vamos fazer um governo para ficar na história.”
— “Chega de mamar nas tetas da prefeitura!”
— “Política não é profissão. Aqui em Itabira pensam que é.”
— “Vamos botar todo ladrão para fora do poder.”
— “Não existe no mundo cidade que arrecada mais dinheiro que a nossa.”
— “Na prefeitura será isto: corrupção zero.”
— “A turma que sair do poder vai descer as escadarias algemada.”
— “Itabira é cidade-polo. Vamos reconstruir a região.”
— “Faremos a melhor administração de todos os tempos.”
— “Nunca mais perderemos eleições em Itabira.”
Quem segue quem?
PROFECIA DESNECESSÁRIA
Não se trata ainda de previsão de cientistas que abordam acontecimentos futuros; nem de Nostradamus, cujas quadras de antevisão estão nas enciclopédias; nem do Apocalipse de São João, que encontramos na Bíblia e no Alcorão. Isto porque para bom entendedor meia palavra basta e todos já veem os puxa-sacos engrossando o governo imediatista de M40. Inacreditável como mudam de lado Vale-PMI, PMI-Vale, de manhã é A e à noite B. Bipolarismo à flor do imediatismo.
A realidade é fácil de ser encarada a olho nu. Enquanto Cleópatra encosta o seu gênio violento que, quando grita, afasta o telefone porque sua voz atravessa cordilheiras, MAG faz mover o seu sonho de extrema vaidade ao vislumbrar a chance de governar uma cidade mineira durante 2 + 4. Está lançado seu slogan. E algo ocorrerá…
Haverá o quê? — Questiona, de longe, agora meio encostado Pé de Pato, comprado nas eleições de 2024: “Um holocausto” — complementa o gênio vencedor de pleitos eleitorais ao lado de Pedro Rapadura e Mané Gato. Quer dizer que, a partir de agora, “Aqui é Hiroshima e fim de papo.
O pau vai quebrar!
(Continua quando novos pretendentes se lançarem nesta já pobrezinha Itabira, coitada!)
Burro do Zé