Um grupo de cientistas da Universidade Flinders, na Austrália, publicou um artigo alertando que a humanidade estaria ”quase condenada” por conta de suas próprias atitudes. Segundo os estudiosos, a escala das ameaças motivadas pelas mudanças climáticas e a perda da biodiversidade induzida pelo homem pode ter efeitos ainda mais graves do que se imagina atualmente.
No estudo publicado na revista Frontiers in Conservation Science, os pesquisadores alertam para um “futuro medonho”, que envolveria uma extinção em massa e até mesmo o fim da nossa espécie. “A humanidade está causando uma rápida perda de biodiversidade e, com ela, a capacidade da Terra de sustentar vidas complexas”, disse o autor principal e ecologista, Corey Bradshaw.
Os pesquisadores afirmam que os líderes mundiais precisam de um “banho frio” sobre o estado ambiental do planeta, tanto para melhorar o planejamento, quanto para ações efetivas para evitar que esse futuro seja de curto ou médio prazo.
“O mainstream está tendo dificuldade em compreender a magnitude dessa perda, apesar da erosão constante da estrutura da civilização humana”, declarou Bradshaw. ”Na verdade, a escala das ameaças à biosfera e todas as suas formas de vida é tão grande que é difícil de entender mesmo por especialistas bem informados”, completou o professor.
PRINCIPAIS AGRAVANTES
Para os especialistas, líderes mundiais não estão prontos para os desafios que se avizinham.
Para Bradshaw e sua equipe, a humanidade ter chegado nessa situação se deve a um pensamento que não coloca as questões ambientais como prioridade. “O problema é agravado pela ignorância e pelo interesse próprio de curto prazo, com a busca por riquezas e interesses políticos atrapalhando a ação que é crucial para a sobrevivência”, disparou o especialista.
NOTA DA REDAÇÃO
Desde 1986 vimos publicando uma série de crônicas, dois livros, textos para emissoras de rádio e televisão (TV Record RJ) sobre como entender a natureza. Ultimamente falamos muito sobre o Dicionário de Leis Naturais, como elaborar um a seu critério e como seguir as regras próprias. O mundo, no entanto, continua priorizando resultados imediatos, que gerem riquezas, os juristas moldam as leis aos seus interesses pessoais e assim caminha a humanidade.
Com: Kaique Lima/André Lucena/NS
Fotos: Divulgação
Tudo começa pela mudança cultural, ou seja, dar prioridade à vida, educando em família e nos espaços culturais, incluindo as escolas, que deveriam se valer de conteúdos nessa especificidade.
A saúde física e emocional de toda a humanidade está diretamente ligada à condutas que agregam cuidados favoráveis à preservação tanto do ambiente ambiente quanto da fisiologia.
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