O domingo 21 de fevereiro de 2021 ficará gravado na história de Santa Maria de Itabira como algo trágico e até certo ponto o mais trágico de sua história. Uma tromba d’água quase destrói totalmente as vias principais, o centro, diria, da cidade, de dez mil habitantes.
Fortes chuvas fizeram encostas caírem sobre algumas casas e o Rio Girau, que sempre era chamado de rego, um fio de água, provocou grande destruição. Seis mortes registradas e perdas irreparáveis.
Socorros chegaram de praticamente todas as cidades vizinhas e até de distantes. Mas, aos poucos, foram reduzindo-se e hoje (9 de março) resumem-se a doações avulsas, sem coordenação, embora sejam recebidas ainda em forma de alimentos, principalmente.
O governador Romeu Zema foi a visita ilustre que apareceu na cidade e caminhou pelas ruas cheias de lama e ainda meio intransitáveis, as quais ficaram sem três pontes. Deixou promessas de ajudas, principalmente para a reconstrução de pontes, indispensáveis à mobilidade local.
Itabira, sob o comando de várias lideranças, principalmente da Prefeitura, sob as ordens de assistência social comandada pela primeira-dama, Raquell Guimarães, apareceu como a maior contribuinte do desastre que abateu sobre a cidade.
VIDA INTRANQUILA
Além do Coronavírus que, com certeza, afastou muitos do batente, e já provocou 11 óbitos até esta data (9), a Barragem Santana, da Vale, localizada a menos de 20 quilômetros, aumentou seu poder de ser o maior medo do santa-mariense. E a mineradora ainda resolveu, no dia 4 de março (o fato ocorrerá em todos os dias 4 de cada mês), acionar a sirene para atendimento a ordens do governo federal. O povo mal informado ainda
A Vale ainda deve pelo menos explicações sobre barragens e Notícia Seca vai cobrar. Aguarde, Vale! Aguarde, cidadão!
Uma moradora, que ligou para NS, disse que “a vida na cidade voltou ao “anormal” depois das enchentes de fevereiro, e o dia a dia parece nunca mais mudar”.
Fotos de Luciene Cássia
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