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A responsável pela pasta afirma que o município está preparado e segue as diretrizes preconizadas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG). “Seguindo todos os protocolos, os kits para testagem já estão disponíveis na nossa rede e usados regularmente, quando necessário. Temos uma equipe treinada para receber os casos suspeitos, coletar os exames e encaminhá-los ao laboratório da Funed, oficialmente credenciados pelo SUS”, esclarece.

Dois casos suspeitos foram registrados em Itabira. Um já foi descartado e o outro ainda aguarda resultado. O paciente prossegue em isolamento residencial, monitorado pela secretaria. Num procedimento padrão, ambos os casos foram informados ao Estado e registrados no boletim epidemiológico distribuído à Imprensa. “A chamada Varíola dos Macacos é uma doença contagiosa, merece cuidados e atenção, sendo importante considerar que o índice de mortalidade no Brasil e no mundo é muito baixo. Não há motivo para alarde”, frisa a superintendente de Vigilância Epidemiológica, Natália Andrade.

Ela orienta que, em casos suspeitos, a população procure o PSF mais próximo de sua residência onde todos os cuidados serão tomados para o acolhimento, testagem e isolamento do paciente quando houver indicação. Os sintomas são gripais, como febre, mal-estar e dor de garganta. Com o aumento da febre aparecem inflamações nos gânglios cervicais, mandíbulas e axilas. As lesões (bolhas) surgem simultaneamente. O tratamento é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar dor e as lesões na pele, prevenir e tratar complicações.

Saiba mais

A Monkeypox é uma doença viral causada pelo vírus de mesmo nome. Apesar do nome, é importante destacar que os macacos não são reservatórios do vírus da varíola. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus.

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, com as lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva. As pessoas que possuem contato íntimo, membros da família e parceiros sexuais correm maior risco de infecção, assim como profissionais de saúde.

NS
José Sana, jornalista, historiador, graduado em Letras, nasceu em São Sebastião do Rio Preto, reside em Itabira desde 1966.

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