Abrimos a perspectiva econômica de Itabira na semana passada; cabe agora avaliar como andam as providências satânicas contra o nosso futuro; só no fim saberemos como nos defender do ‘holocausto’ cada vez mais próximo
Marco Antônio Lage aportou-se na política Itabirana, enganando Deus e povo, em 2020. Logo conquistou pessoas entusiasmadas com a esperança viva e possível, carentes de dias melhores. Citemos, por exemplo, João Izael Querino Coelho, Cácio Duarte Guerra, Alexandre Faria Martins da Costa, Édson Pereira Lima, as Três Maria, Marcos Caldeira de Mendonça, Weverton Vetão, Ladim, João Braz de Oliveira, Márcio Magno Passos, Brander do Carmo Gomes, e eu, modestamente, que guardo uma “caixa preta” para abrir em dia e hora certos como defesa de nossa dignidade.
“GRITO DO IPIRANCA” ITABIRANO
Quando a vitória tornou-se inquestionável, apareceu uma mandona tipo seguidora de Hitler e Mussolini, parida das trevas ou dos buracos (adivinhe quem puder), soltou os esses verbetes vestindo a roupagem endemoniada. “Nunca mais perderemos eleições em Itabira!” — palavras espontâneas da inarredável déspota, que já tinha relação de parentes com Chë Guevara, que teria sido executado a mando de seu ex-amigo, o super latifundiário Fidel Castro, logo no ecoar da dita cuja “Revolução Cubana”.
Repito que que o seu “Grito do Ipiranga” foi ouvido do outro lado da Cava do Cauê e assustou os filhos legítimos e bem-intencionados da quieta e passiva Itabira do Mato Dentro. E ela assumiu o posto de dona do mundo como se tivesse sido conduzida democraticamente ao cargo também chamado de eminência parda. Sua mais que declarada exigência consistiu-se em recrutar candidatos a servidores públicos, principalmente mulheres, para deflagração da “maior administração itabirana jamais vista em todos os tempos.
MADAME BUTTERFLEY
Madame Butterfly: vários vieses para aprofundamento, incluindo óperas no Centro Cultural Carlos Drummond de Andrade
Apelidos não lhe faltam, até confundem. Por exemplo, já dizem que é a Madame Butterfly, epíteto designativo de suas, sei lá, confusões de estresses com bravuras, a ponto de lhe render até uma ópera e outras histórias. Ela provou que é do grupo progressista e perseguidor. Inclusive eu, quando indiquei uma conservadora, quase fui atirado na fogueira de Joana D’Aarc, pela varanda de nossa mini-moradia.
Calei-me para sempre da rasteiras que ela me deu sequentemente entre urros e berros, ainda mais de subidas na mesa. Não se esqueçam disto: Butterfly é especialista em fazer discursos em cima das messas e ousou até derrubar o Anjo Gabriel, mais um responsável pela vitória de M40, injustiçado. A característica principal da tropa que se juntou numa fazenda é esta mesma: egoísmo à toda prova.
E mais: se alguém criar um concurso de “rainha do estresse”, ela ganha todas as etapas, do primeiro ao quinto lugar. Além de Butterfly, mesmo figura negativa, ela adora ser identificada como Cleópatra.
PERCIVAL FACQUAR, O ESPERTINHO
Caso o governo siga com inspiração da Madame Butterfly, o futuro das ruas será simplesmente esse…
Há muitas histórias a serem mostradas ao povo de Itabira , bobo e tapado desde pelo menos 1910, quando, em Estocolmo, Suécia, como foi dito. O itabirano não percebeu que estava sendo usurpado, como até hoje não percebe as manobras que se fazem contra as riquezas que nos pertencem. Para se ter uma ideia mais clara, o prefeito de hoje, o eleito pelos homens e mandado pela mulher, morre de medo da Vale. Para ela, a mineradora é uma onça pintada que come qualquer um, gordo ou magro. Acredite quem quiser, o proprietário do Cauê chamava-se Carlos de Paula Andrade, pai do poeta Drummond. Um americano do Norte, Percival Facquar, cidadão estadunidense, pegou um navio a jato (diante dos brasileiros) no Báltico e chegou a tempo de comprar tudo e ser dono do Cauê por um bom tempo.
O único itabirano de têmpera que pelo menos fez pose de consciente chamava-se Antônio Alves de Araújo, nome próprio de cartório e pia batismal, apelidado Tutu Caramujo que, pelo menos “cismou na derrota incomparável”. Até os dias atuais, são poucos os caramujos itabiranos, a não ser os que fazem festa na Avenida Mauro Ribeiro Lage, um absurdo que a Secretaria de Saúde não consegue identificar.
GOVERNO DO TROCA-TROCA
A figura prepotente e orgulhosa que assumiu a frente impopular itabirana que girava sua piorra pelo mundo, mais rodada que Euclides de 15 toneladas, tomou a iniciativa de contratar funcionários para ocuparem três importantes os escalões da prefeitura. Poucos sabem disso: Madame Butterfly entrevistou 550 novos funcionários para a prefeitura e contratou 180. A sua única exigência era se o candidato é puxa-saco (adoram esses baba-ovos). A outra “virtude” que impuseram para trabalhar no serviço público municipal chama-se “ser perseguidor”.
Velha política, grupão, os mamadores em tetas municipais — todas essas características mudaram de lado. São agora bandeiras levantadas pelos supostos donos do poder. Durante o primeiro mandato do senhor M40, mesmo não sendo dele as determinações, foram demitidos, readmitidos cerca de 50 ocupantes de secretarias. Somente os que contribuíram financeiramente com a campanha, cujos nomes vamos fazer desfilar nestas páginas, além dos eméritos puxa-sacos, não deixaram o governo. Fica a pergunta para qualquer um responder: seria possível dar certo um governo que sobrevive do troca-troca?
AMADORISMO E GASTANÇA
Chegado à gastança (queimou mais de R$ 5 bilhões até agora), por exigência de novos projetos, prefeito terá que reabrir o túnel da Estação
Agora querem saber como será o próximo fim de Itabira? Como foi, ou como será a autodestruição? Pois é, ou será assim mesmo: nomeiam-se puxa-sacos e os determinam que pratiquem as regras do mal (ou do MAL), da contramão, do fazer o que não se deve. Enquanto se pôde, fez-se, ou seja, tinham recursos para contratar, adular, passar a mão em cabeças. E, como a tropa maior era de forasteiros, todos incompetentes, nunca houve a gestão técnica prometida.
O que se fez, então: considerando que os cofres se arrebentavam de grana (R$ 4,5 bilhões em quatro anos), a dificuldade em gastar, apesar da numerosidade de festas, festanças, bagunças e até queima de dólares e euros. Reformar é mais seguro, nada de inovação, que dá trabalho. E o único objetivo do governo M40 era se reeleger. Mesmo agora, o grupo é amador e tocado a lamparina. Como já disse ao prefeito que ele é o maior gastador de dinheiro público do mundo e ele se mantivesse calado e pálido, nada mais precisei dizer àquela altura.
“Faz dó ver o prefeito empurrar o seu dia, a ponto de ser possível vê-lo, em pleno horário de expediente, assentado no chão bolando ideias juvenis, ou mais do que isto, de criancices”, comentou um funcionário do terceiro escalão. Ao mesmo tempo, suas alegações não foram perfeitas porque dá pena saber que ele (des) governa um povo.
A maior obra do governo MAL até agora chama-se Praça Dr. Acrísio Alvarenga, a famosa Praça Redonda, construída no governo Virgílio Gazire (1973-1976), exatamente por quem lhe emprestou o nome. Fica a pergunta no ar: até quando isso poderia mudar? Só mesmo se a Rainha do Egito cumprisse a sua promessa e ocorresse o contrário. Ela está em franca campanha eleitoral adiantada para deputada com o pior dos motivos: estadual ou federal, ela se mudará para Juiz de Fora, onde o eleitorado é maior e onde tem amigos. Madame Butterfly não se cansa de repetir: “Detesto Itabira!”
MACABRO, UM TURISMO INÉDITO SOMENTE AQUI
Prefeito de Itabira adora fazer uma reforma e terá de reformar, ou abrir valas, no antigo túnel da Estação para atrair assombrações e visitantes de fora
Estamos em 2041. Onde buscar dinheiro para pagar um jardineiro da Praça Redonda? Linda em 2024, quando se vivei ao presente, mas e daqui para a frente? Um jacu do governo (e são centenas deles – poucos itabiranos e a maioria de forasteiros – que mamam e deixam até o leite ($$$$$$) descer como uma baba pelo queixo e vazar no chão, pensa que o absurdo do IPTU cobrirá todas as brechas que as receitas da Vale deixavam. Não sabem que o desastre ocorrerá tão forte como se fosse o estouro de uma ou mais bombas atômicas, uma repetição do fim da Segunda Guerra Mundial, quando os Estados Unidos praticamente destruíram Hiroshima e Nagasaki, até certo ponto, mais de 80 anos passados, parcialmente recuperadas e entregues ao turismo.
E é isso mesmo o que planeja o grupo desgovernado pelo boçal Marco Antônio Lage. Esse homônimo de um quase imperador romano, que se caiu por Cleópatra VII Filopato. Imperadora e imperatriz, dominadora de Roma e Egito, posso provar que é mesmo tosco. Disse-me ao telefone: “Descobri que você é contra mim por que apoio o Lula”. Quantas e quantas vezes o notório grupo do poder, que prepara também uma rasteira no MAG (MGomes) para o momento certo. Nos palanques da primeira vitória, em 2020, dizia o “Baixinho da Prefeitura” (haja apelido que circula nos botecos, velórios, corredores e salões de beleza) está gravada a frase à qual M40 não dá um centavo: “Meu partido político é somente Itabira”.
O dito cujo que vociferou nos meus ouvidos pouco acessíveis mas testemunhados o pequeno diálogo transcorrido entre ele e eu: “Sei que você me abandonou porque apoio o Lula”. A minha mansa resposta foi a seguinte que sustento em qualquer tribunal. Ledo engano, nada de Lula no meio do caminho, apenas a seguinte declaração inquestionável: “O senhor é o irresponsável maior gastador de recursos públicos supérfluos da história de Itabira”.
PRAÇA DR. ACRÍSIO DE ALVARENGA: É DE 1973
A praça Dr. Acrísio de Alvarenga é o retrato da desolação, com respeito ao seu nome e ao seu construtor. “Reforma, reforma, reforma, só isso” — diz J.B.O. Verdade super verdadeira, assim se definindo os outros enfeites que têm duração das tais mentiras sempre de pernas curtas. Aí inicia-se o escancaramento das mazelas de um governo, mais propriamente desgoverno, que se sustenta no “bla-bla-blá” ou “lero-lero”, tudo de fracasso em fracasso, todos empilhados, incluindo “Planos de Metas”, cópia indecorosa do passado de JK, além de outras solenidades agressivas à inteligência (ou será mesmo idiotice?) do itabirano? A autodestruição se agiganta.
Quem vai pagar o jardineiro das pracinhas dos sonhos do imperador e de Madamme Butterflly? Recursos verão do IPTU, ISS, ITBI, taxas imaginárias? E essa incrível tarifa de transporte coletivo, quem a sustentará?
E segue o malabarismo da desperança de Itabira adotando um turismo quase pronto. MAL é viajado, rodado, sabe que existem centenas, ou milhares, de cidades fantasma. O Velho Oeste Americano oferece como um panorama facílimo de ser adaptado e já tem os seus “saloons”, falta trocar as placas.
“DETESTO ITABIRA”
“Está bonito assim? ” — o itabirano, se não quer isso deve imediatamente sair do armário porque estamos neste rumo
Já nas praças dos sonhos do imperador de Aliança existem as possibilidades de erguerem-se fortes de defesa de bombardeios, como são vistos no faroeste, com os buracos das vias urbanas e armadilhas dos passeios já prontos.. Rápido serviço de tapamento de crateras, que são mais de 5 mil nestes dias atuais, diz madame debaixo do cobertor: “O povo é sem vergonha, depois fazemos isso, agora não resolve, ele esquece. Aí é apenas areia comum, diferente do que deixou a Duro (mesmo) na Queda. O povão e o povinho não mais receberão complementos salariais do Itabiraprev para se sustentar. Estoura o Bolsão anunciado por Israel Pinheiro. No tempo do quebra-pedra, narrado pelo Menino da Mina, os peões chamavam Israel de Israé, está escrito.
Não há dificuldade em estabelecerem-se moradias para os futuros sem-teto de Itabira do Mato Dentro Macabra. Olhem ao seu redor e vejam a exagerada paisagem de prédios, o que não havia nos tempos de Israé, nem depois. O que requerem para os abandonados na rua – lugar de morar – será, obviamente, invadido pela nova safra que aí já está. Sem explicações, portanto, é construir casas para os necessitados. Eles vão ter grande facilidde em invadir terrenos, casas, apartamentos. Podem escolhar.
De estação rodoviária não precisaremos também de retoques, pode ser muto bem readaptado o atual prédio, à altura de 1965, quando foi construído por Daniel Grisolia. Hoje parece um disco voador da Idade Média, pode até ser encarado como tal, basta chamar apenas os cultivadores de fotos de OVNIs e haverá mais um fator agregado, turismo é isso. Sem problemas nem com a nave de extraterrestres, nem com a sujeira que hoje predomina no espaço terão cuidados
“LOIRA DO PARENTE” E “O CAPETA DO CAMPESTRE”
“Não tem coré, coré”, como dizia o saudoso Kafunga Bastos. O atual (des)administrador de Itabira, eleito e reeleito por praga do outro mundo, já pode aproveitar muito bem a cultura local: atualizar a Linguagem de Macaco, que chegou a ser oficial no tempo dos ingleses no Bairro Conceição de Cima. E incentivar o teatro das assombrações, que merecem estudos mais aprofundados, já foram tombadas pelo Patrimônio Público Municipal.
Por exemplo, “A loira do Parente”, “O Capeta do Campestre” estão ainda na boca do povo e podem atrair milhares de curiosos. Somente essa dupla de peças seria (ou será mesmo) capaz de provar que nesse aspecto – turismo agregado – Itabira está bem na frente, com muitas iniciativas já tomadas, como: placas sugerindo a fuga quando o apito das barragens soarem; aumento de salário de todos no instante em que algum puxa-saco ameaçar ir embora; acompanhar de perto a Câmara de Vereadores, xerox dos sonhos ou pesadelos do prefeito; respeito sério à Butterfly, que tem experiência subtraída até da Grécia.
José Sana
Em 28/04/2025
Fotos: N.S. e redes sociais
P.S -1.: Desculpem-me citar alguns nomes sem a devida autorização dos próprios. Estou aberto a retificar ou mesmo a ratificar, se for necessário. Imagine a força da vitória que domou o velho médico, ex-evangélico, direitista até “encostar na cerca”, como dizem na minha terra, e exorcista de falso demônio, Marco Antônio Gomes.
P.S -2: Itabira já teve oportunidades em montadoras de veículos, em ampliação do Distrito Industrial, em metalmecânica, em usina de ferro gusa. Agora, só mesmo as assombrações podem salvar o município.