Não. Não podemos aceitar que a burrice continue tomando conta de nossas mentes. Será que o itabirano, desde as mais remotas eras, permaneça na cegueira de não ver um palmo à frente do nariz?
Em todas as bíblias está escrito — e até no alcorão — que chegará o tempo em que todos os filhos de Deus ou de Jeová, ou de Alah profetizarão. Talvez não tenhamos chegado nesse tempo, mas alguns passos a humanidade vê, tateia, fareja, sente. O itabirano sabe que, realmente, o minério de ferro não dá duas safras. A Vale já fechou a mina do Cauê e agora parte para a Mina do Meio e Conceição. O fechamento não é devido apenas à escassez do minério de ferro. Não. A principal causa é o empobrecimento da matéria-prima que nos sustentou até aqui diante do rico produto que está jorrando no norte do país. Quem não sabe disso?
MAMANDO SEM PARAR
Os defensores do erro insistem em mamar. Deitam e rolam e disputam lugares debaixo da super vaca que nesta altura fornece muito mais riqueza porque lhe interessa mostrar que seu pagamento é feito com fartura, mas está acabando.
O alerta de ‘bolsão de miséria’, pregado até pelos primeiros dirigentes da antiga Companhia Vale do Rio Doce, nos primórdios de engrenar o arranque dos avanços sobre Itabira, será, infalivelmente cumprido.
Repare como cada ‘bezerro’, ou ‘boi’ , ou ‘vaca’ que mama sai para a disputa defendendo obras supérfluas, a marca do atual governo. As praças, as reforminhas, as festanças, a queima criminosa de dinheiro, a falta de democracia e discussões de prioridades — tudo compõe o acervo de trapaças empilhadas dia a dia.
O alerta está feito e registrado. Será um livro definitivo que estampará os erros desse maldito presente em que nunca acreditam em inteligência, sabedoria, conhecimento.
Sou o primeiro a assinar este manifesto do desafio que nos esclarece sobre o fim que vem aí.
José Sana
7/3/2025
Imagens: redes sociais
PS -1: Não importa que meia dúzia me leia. Vale a pena que as novas gerações deixem de padecer por causa de nossa ganância cega e vagabundagem escancarada.
PS -2: Até um esquerdista clareia a mente dos incautos: “A história é econômica” (Karl Marx).