“Matemática é Matemática, uma ciência exata”, afirmam repetidamente professores da disciplina. Nada a inspirar o itabirano a relaxar-se e incentivá-lo a retornar a vida ao que era antes da pandemia, ou mesmo a outras fases menos ou mais graves de vigência da Covid-19. Cuidemo-nos insistentemente, esta é apenas uma ideia.
Cumprindo o dever de manter o objetivo de informar com segurança, cabe honrar o nome Notícia Seca deste sítio, que significa pura e simplesmente, sem opinião polêmica. Caso escape algum palpite até mesmo embutido, este será frequentemente em forma de sugestões ou entre aspas. Vigie-nos quem assim preferir esta postura.
NÚMEROS DA PANDEMIA EM ITABIRA
No dia 7 de março de 2021, véspera do início das restrições decretadas pelo prefeito para o município, estavam registradas 9.537 infecções por Coronavírus. Vinte dias depois, ou seja, em 26 de março, os números saltaram para 12.487, ou seja, houve um crescimento de 2.950 anotações no período, média diária de 147,5 casos.
Em se tratando de óbitos, as publicações mostram que até o dia 7 de março contabilizaram-se 86, número que se acresceu para 159 na sexta-feira 26 do mesmo mês. Ou seja, 3,65 mortes diárias no período do lockdown itabirano. Não são 10 por dia, como propagam ou propagaram. Houve casos, sim, de 10 e até 12 em 3 dias seguidos, mas as publicações ficaram confusas e nada acrescentam à lógica proposta nesta análise.
QUE A PAZ VENÇA A GUERRA
Desenvolve-se em Itabira um embate que não é oportuno na opinião de pessoas de bom-senso. “Este é um momento de união e entendimento”, repete constantemente o Padre Reginaldo Manzotti, corroborado por Marcelo Rossi e Fábio de Melo. Também líderes evangélicos, a exemplo do vice-prefeito de Itabira, Marco Antônio Gomes, todos pregam a paz e abominam a guerra.
A história do mundo nos mostra que conflitos destruidores predominaram e se mantêm como o que houve e há de mais frequente e nocivo no mundo em todos os tempos, desde a Antiguidade. E que nunca foi um passo acertado. As provas são incontestáveis.
Vale, como incentivo aos seres humanos de bem, lembrar uma placa bem destacada que existia numa casa comercial em Santa Maria de Itabira, nos idos de 1970: “Farmácia Paz, de Agenor Guerra”.
O próprio farmacêutico mostrava que preferia a harmonia à discordância, mesmo carregando um sobrenome que significa batalha. Este só validado no cartório e na pia batismal. Seu comportamento traduzia conciliação ou concórdia absoluta.
Fica a sugestão vinda da sofrida cidade vizinha. E escolha você o que deseja, a paz ou a guerra.
A EDITORIA
Verdade, Senhor Editor! Estamos em tempo de guerra para o qual a paz é fundamental. Não bastan os apelos olá paz, pelo isolamento social, o que importa no momento são as atitudes do bem, da compreensão, do amor ao próximo, da resiliência. O homem é o único responsável por seus atos e não pode e nem deve colocar em risco a vida dos outros, sob pena de de ter a sua também ceifada. Faça amor, não faça a guerra!
Não bastam os apelos pela paz, é necessário viver a paz, viver em paz, e
fazer a paz florescer e se multiplicar em gestos de carinho e solidariedade em nossa sociedade tão distinta e controversa.
Obrigado pelo comentário.