O LOUCO NO TELEFONE
O telefone não parava de tocar, nenhum funcionário daquela instituição o atendia. Até que um (im) paciente resolveu tomar esta iniciativa:
— Alô!
Do outro lado da linha, alguém (uma mulher) pergunta:
— Alô! Por favor, aí é do hospício?
O (im) paciente respondeu, meio irritado:
— Tá maluco? É claro que não! Aqui nem tem telefone!
LOUCO E FORCA
Dois malucos tomavam sol na beira da piscina do manicômio até que um deles se jogou na água e afundou. Mais do que depressa o seu amigo, num ato de coragem, pulou para salvá-lo.
No dia seguinte, o diretor do manicômio, foi falar com o “louco salva-vidas”:
— Meu rapaz, tenho duas notícias para lhe dar, uma boa e outra ruim. A boa é que você, finalmente, vai ter alta. Você salvou uma vida e, então, concluímos que está curado.
O louco deu um sorriso de agradecimento. O diretor continuou:
— A notícia ruim é que o rapaz que você salvou ontem enforcou-se.
— Não, doutor — interferiu o salva-vidas — ele não se enforcou.
— Como não? Nós o encontramos enforcado com o seu próprio cinto hoje de manhã — argumentou o representante do manicômio.
— Ah, mas fui eu quem pendurou ele pra secar!
A LOUCA E O ABAJUR
A mulher foi ao médico:
— Doutor, o meu marido está completamente louco. Vira e mexe, pra lá e pra cá, ele começa a conversar com o abajur.
— O que ele diz?
— Eu não sei.
— Como não sabe? A senhora não disse que viu seu marido conversando com o abajur?
— Não, eu não disse isso… Eu disse apenas que ele conversa com o abajur.
— Mas, então, como foi que a senhora descobriu?
— Foi o abajur quem me contou.
O LOUCO “PAPEL CARBONO”
Ao chegar no hospício o diretor depara-se com o prédio cercado de policiais e pergunta a um deles:
— O que está acontecendo aqui?
— Um dos loucos fugiu.
— Qual deles?
— Um que dizia que é um papel carbono.
— E por que tantos soldados para pegar um louco?
— É que já prendemos três cópias, mas ainda estamos na pista do original.
LOUCOS CASAIS MALUCOS
O casal conversa no hospício, o do sexo masculino fazendo gestos de que está costurando uma peça de roupa e a esposa que lhe a visita semanal:
— O que você está fazendo, querido?
— Estou cosendo, não vê?
— E aquele seu colega que está pendurado no lustre. O que pensa que vai fazer?
— Aquele é um louco mesmo, não sai daqui nunca!
— E você, que é amigo dele, por que não lhe pede para descer? Ele pode cair, machucar-se, e até morrer…
— Sua doida! Você quer que eu costure no escuro?