O desenvolvimento do aparelho auditivo surgiu no século XIX por meio de dois dos maiores inventores da época, Alexander Graham Bell e Thomas Edison.
No início eram aparelhos enormes que inviabilizavam o uso fora de casa e com um alto custo. A Revolução Industrial permitiu a produção em massa de aparelhos auditivos e criou uma nova classe média que podia pagar pela tecnologia, e várias empresas passaram a produzirem suas próprias versões de aparelhos auditivos.
Na virada do século XX para XXI, a tecnologia do computador tornou os aparelhos auditivos menores e ainda mais precisos, com ajustes automáticos e popularizando ainda mais o uso.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) divulgados em 2020, mais de 10 milhões de pessoas têm algum problema relacionado à surdez, ou seja, 5% da população é surda. Entre essas pessoas, 2,7 milhões não ouvem nada.
Esses dados mostram que o uso do aparelho auditivo cresce exponencialmente conforme a população envelhece e se expõe exageradamente ao mundo barulhento.
O uso do aparelho auditivo já foi comprovado em estudos que além de auxiliar no processo de escuta, também trabalha as funções cognitivas do cérebro.
Um estudo realizado no Reino Unido pela Universidade de Exeter e King’s College London, em 2019, mostrou que o uso de aparelhos auditivos ajuda na proteção do cérebro melhorando a atenção e memória, além de reduzir o risco de demência, quando comparado às pessoas que possuem perda auditiva sem o uso de aparelhos.
Além de todos esses benefícios, o aparelho auditivo melhora todos os aspectos sociais da pessoa com dificuldade auditiva, principalmente o convívio social e familiar, diminuindo o risco de desenvolver doenças emocionais como depressão e ansiedade.
Portanto, não exite em procurar ajuda médica caso apresente alguma dificuldade auditiva, hoje temos várias soluções tecnológicas disponíveis, que com certeza irá atender suas expectativas, quanto mais precoce o tratamento menos prejuízos cognitivos e sociais o paciente terá. Fica a dica!
Nilza Santos
Muito interessante .