Antes de adentrar em nossa reflexão pedimos vênias pelo atraso, dessa fantástica matéria. Esclarecemos também que não temos a intenção de ofender a quem quer que seja, nos fatos a serem narrados. Sendo assim, qualquer semelhança com a vida real será apenas mera coincidência.
Alô você que chegou agora, bom dia, boa tarde, ou, boa noite! Então, imaginemos um país onde o povo vive reclamando dos seus políticos. Desde a “redemocratização” pós 88, acusam eles (os políticos) de todo mal injustamente experimentado.
Se não bastasse toda onda de crise, ad aeternum, curiosamente esse mesmo povo elege e reelege os mesmos “astutos”. Partindo do Princípio da Presunção, entabulado no Inciso IV do Artigo 212 da lei 10.406/2002 (Código Civil brasileiro), pode-se plenamente presumir que é um povo eivado de muito pandeguismo.
Diz a letra de uma certa canção que “o artista vai onde o povo está”, nesse sentido, quase que analogamente, seria bom se aquele povo massacrado fosse de encontro aos seus representantes (só para variar). Quem sabe assim não tomariam coragem e lhes fizessem alguns questionamentos, como por exemplo, o que fazem para melhorar as contas e os gastos (astronômicos) do dinheiro público!
Partindo ainda dessa mesma premissa, pode-se crer que esse povo sofre de amnésia, quase que maternal. Esquece-se de todo mal e sofrimento ocasionado por aqueles representantes. Estes, por sua vez, mudam da água para o vinagre assim que assumem seus postos.
Os burocratas eleitos querem regular tudo, criam “leis” e mais “leis” dificultando a vida desse mesmo povo, e claro, freiam a economia impedindo o desenvolvimento e prosperidade dos seus mandantes. Se não bastasse toda a farra (que não é a do boi), adotaram a técnica da “cortina de fumaça” ao levantarem temas dos mais variados, ideologias, edição de leis esquisitas (que não colam) e “CPI’s”, são os preferidos.
Além desses temas mirabolantes, aquele país já passou pelo “selo pedágio”, “tomada de três pinos”, “simulador de transito em autoescola”, “exame toxicológico para caminhoneiro”, e todo tipo de burocracia existente. Ufaaa!
Diante do contexto, impossível não se perguntar:
1-Como conseguem eleger os mesmos “benfeitores”?
2- Será que aqueles que integram as casas do povo, não seriam reflexo de seus mandantes?
3- E se for assim, seria aquele povo, formado em sua maioria, por gente masoquista, que adora sofrer?
Nesse sentido é preciso fazer o mea culpa, antes de reclamar. Pelo bem das próximas gerações deve-se, antes de conferir o voto a quem quer que seja, “puxar a capivara” (termo utilizado nas delegacias ao buscar a ficha do acusado), do mandatário.
Nunca é demais lembrar àquele povo que eleição é coisa séria. Além de impactar na vida do cidadão, afeta todas as camadas da sociedade, educação inclusive. Ao eleger candidatos indignos de fé, coloca-se em risco a economia, os mercados, e consequentemente o país.
Para nossa alegria, trata-se apenas de uma história fictícia que jamais ocorreria por aqui. Estamos “vacinados” (vacina de verdade) contra tais aberrações que só ocorrem senão na França, Alemanha ou Estados Unidos, não é mesmo?!
Por fim, como de praxe despedimo-nos deixando aqui nossa mensagem na esperança de que pelo menos um em cada cem entendam a retórica!
Bom mês de junho a todos, lembrando que assim como canja de galinha, votar consciente não faz mal a ninguém!
Marllon S. Ferreira.
Advogado.
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