Dia deste divulgamos que, em 18 de março de 2005, Dr. Mauro de Alvarenga completou 80 anos.
Dissemos ainda que, bem de manhãzinha, muito cedo mesmo, como sempre foi do feitio de Dr. Colombo fazer seu cooper, seu irmão, 16 anos mais novo, arremessou um longo poema na garagem, ou porta, ou sei lá, da casa do aniversariante.
Dr. Mauro, no livro Morro Escuro, interpretado pela literatura de sua nora, Rosemary Penido de Alvarenga, contou como foi e ainda deu detalhes interessantes da vida de Colombo.
Os dizeres do dono do livro estão nas páginas 16 e 17 da citada obra, quarta edição, esta do ano do octogenário Dr. Mauro.
Mas, o que escreveu Dr. Colombo virou mistério. Ele, a princípio, muito sagaz, disse que ninguém, a não ser os irmãos e familiares, leram o seu poema. Humilde, como sempre foi, afirmou que foram páginas simples. Mas ele sabe que a simplicidade arrancou lágrimas de muitos, especialmente do casal Mauro-Gabriella.
Ontem (24/05), recebemos telefonemas, suplicando que não demorasse a divulgar as palavras poéticas de Dr. Colombo. Prometemos: faltam apenas 22 dias para a data magna da família Alvarenga e, também, de toda Itabira, e muitos conhecerão em breve a peça de bom gosto do médico.
Então, vamos adiantar: Itabira e a região inteiras conhecerão um outro dom que Dr. Colombo Portocarrero de Alvarenga cultivou durante mais de 90 anos e escondeu de muita gente.
Há quem diga que ele nasceu poeta: sensível, bem-humorado, humano e cheio de boas maneiras.
Sobre a curiosidade, outras virão. Por exemplo, quantas homenagens Dr. Colombo já recebeu nos últimos anos? Vamos citar apenas esta: há três anos e pouco, o diretor-clínico do Hospital Nossa Senhora das Dores, ortopedista Dr. Édson Pereira Lima, foi o artífice de uma delas, em 18 de outubro de 2017, Dia do Médico. Ele entregou a Dr. Colombo uma homenagem do corpo clínico e administrativo do HNSD.

Dia do Médico, 18 de outubro de 2017: Dr. Colombo recebe medalha entregue pelo ortopedista Dr. Édson Pereira Lima, diretor-clínico do HNSD
E saibam, o grande Colombo, que não descobriu a América mas o coração do itabirano, tinha o mesmo porte que hoje tem: atlético, esbelto (como está no livro dele). Se não o veem perambulando pelas ruas da cidade como há um ano e pouco, o motivo se chama somente pandemia. Afinal, todos temos de nos resguardar.
Notícia Seca
Foto: Dr. Edson Lima