Dr. Colombo Portocarrero de Alvarenga produziu hinos, marchinhas e sambas-enredo para escolas de samba de Itabira.
Vamos descobrindo, aos poucos, as suas composições que ele classifica como simples e que, na verdade, externam a existência de um ser humano de virtudes: médico, poeta, esportista, de sentimentos elevados e sempre sorridente, feliz e de bem com a vida.
Ele serve também como inspiração aos que se sentem tristes. Consegue, com poucas palavras, mudar a vida das pessoas depressivas. Na verdade, quem conversa com ele renova sua autoestima.
Vejam, a seguir, uma página escrita com o título “Pagode” que durou muitos anos, sempre cantadas pela turma e por seus admiradores.
Antes de ler a letra de mais uma música dele, não se esqueça de que em 17 de junho, quinta-feira próxima, será a data central de seu centenário, muito comemorado por seus parentes e pela legião de amigos que tem.
PAGODE
Música: Maria Helena Gomes Nascimento
Letra: Colombo Portocarrero de Alvarenga
É um pagode, é um pagode
O vôlei das coroas é um pagode.
A rede abaixa, a rede sobe,
ninguém se entende,
como é que pode.
Juntaram velhas, bem corocas
com outras novas, até cocotas.
Para maior complicação
têm lá dois bodes
já sem função.
Costela quebra, estala osso,
torce a coluna e o pescoço.
Jogo não para, não para não.
Leva pra fora, vem outra então.
Muita fuzarca, muita folia.
Só dá Pinel, é terapia.
Notícia Seca
Foto: Dr. Edson Lima