Quase tudo já foi falado sobre o maior jogador de futebol da história, que nos deixou. Falo aqui das experiências pessoais que tive com ele, pedindo entrevistas. Fui atendido com muita simpatia nas quatro vezes que gravei com ele.
A primeira em 1990, logo após a eliminação do Brasil pela Argentina, nas oitavas de final da Copa da Itália. Foi na porta do elevador do estádio Delli Alpi, em Turim, como mostra esta foto, do alto dessa postagem.
Depois, em 1994, na fila da imigração do aeroporto de Nova Iorque, chegando para a cobertura da Copa do Estados Unidos. Coincidentemente, o humorista Jô Soares, que estava na minha frente na fila, tinha acabado de se negar a dar entrevista para mim. Figura antipática, que nada tinha a ver com aquela imagem que passava nos programas de humor dele.
Em 1996 foi na área de embarque do aeroporto do Galeão, indo para os Jogos Olímpicos de Atlanta.
A última foi em 2009, numa coincidência sensacional, que relatei no aqui no blog em 2015. Confira:
“Um erro que me valeu entrevista exclusiva com Pelé, a quem homenageio pelos 75 anos
Em 30 de setembro de 2009, na chegada ao Centro de Convenções Bella Center, em Copenhague.
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Pelé chegou aos 75 anos na sexta-feira, 23. Desde quinta a imprensa mundial vem falando da história dele, com as devidas e justas homenagens. O Sportv apresentou um documentário excelente, contando desde o nascimento dele em Três Corações, passando pelas maiores façanhas, chegando à atualidade, em que o “Rei” enfrenta problemas de saúde, mas nada grave para a idade. Como sempre foi uma máquina de vender todo tipo de comercial, os marqueteiros o jogavam em tudo e ele tirava quase tudo de letra. Só derrapava quando se metia a ator e principalmente cantor; ruim demais. Nem uma dobradinha dele com Roberto Carlos escapa.
Mas isso não tem a menor importância porque o que importava mesmo era a bola que ele jogava. Não tive o privilégio de vê-lo jogar pessoalmente, mas as imagens dos documentários e os números mostram tudo.
Tive o prazer de entrevista-lo algumas vezes, em Belo Horizonte e mundo afora. Sempre gentil, apesar do assédio maluco que ele sofre em qualquer lugar do planeta. A última vez foi em 2009, em Copenhagen, na Dinamarca, onde ele fazia parte da delegação brasileira que foi acompanhar a decisão do Comitê Olímpico Internacional quanto a cidade que seria sede dos Jogos de 2016. Errei o portão de entrada do Centro de Convenções, mas nunca um erro foi tão feliz em minha vida. Era o portão por onde Pelé e um assessor dele estavam entrando “secretamente”, para sair fora da imprensa. Como eu era o único jornalista ali, falou tranquilamente, sem pressa. E ainda fez uma média com os conterrâneos mineiros ao dizer que achava que o Mineirão tinha que ser o estádio da abertura da Copa de 2014.
Está no blog:
http://blog.chicomaia.com.br/2009/09/30/pele-acha-que-mineirao-sera-palco-da-abertura-da-copa/