“Quem puder, passe as informações que seguem à comissão técnica do Cruzeiro Esporte Clube, mais especificadamente ao contador de chutes a gol chamado Diogo Dias e que tome conhecimento o treinador Leonardo Jardim, do Cruzeiro”
OPINIÃO VINDA DO LADO DE LÁ DA LAGOA
Está espalhada nas redes sociais a seguinte informação: “Um dos auxiliares do técnico Leonardo Jardim detonou o Atlético pela postura reativa no empate com o Cruzeiro no último domingo (18), pelo Campeonato Brasileiro. Chefe da análise de desempenho da Raposa, Diogo Dias fez críticas nas redes sociais à performance da equipe de Cuca no clássico disputado no Mineirão.”
Disse o dito cujo, acho que português, país que respeito e amo: “O Cruzeiro não tem rival em Minas Gerais. Hoje, tive a confirmação que precisava. Jamais permitirei alguém falar que o Atlético é rival. Equipe que joga um clássico como o AMG (Atlético-MG) jogou hoje jamais se pode considerar rival de uma equipe grande. O Cruzeiro é um gigante incontestável”, escreveu em postagem no Instagram.
OPINIÃO CONFIRMADA NAS REDES SOCIAIS
Atlético atinge sequência contra o Cruzeiro que não ocorria há 10 anos. O Atlético atingiu uma sequência invicta diante do Cruzeiro que não conseguia há 10 anos no clássico com o empate por 0 a 0 nesse domingo (18/5), no Mineirão, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.
Ao longo de quase 104 anos de história, foram 527 jogos disputados entre Atlético e Cruzeiro, com vantagem para o Galo: 213 vitórias, 141 empates e 173 derrotas. A maior goleada aplicada no clássico foi do Galo, vitória de 9 a 2 em 27 de novembro de 1927.
CONCLUSÃO: QUANDO ALGUÉM QUER SABER…
… consulte o próprio clube, Atlético ou Cruzeiro, e saiba, nos arquivos de dados dos clubes, informações verídicas para não cair no rol das piadas da internet.
Quanto ao jogo de domingo (18), não defendendo o treinador Cuca, mas concordando com ele, foi demonstrado que o Galo estava seriamente desfalcado, está ainda em formação. O Cruzeiro jogou completo, inclusive com mais de 60 mil torcedores o apoiando. Cuca, logicamente, escalou as peças que lhe estavam ao dispor. E parou o ataque do Cruzeiro, reconhecendo que, naquele momento, não podia competir pau a pau.
O que assusta é que um mero contador de números, estatístico, profissão nova, ao invés de calar-se, sai para as redes sociais falando verdades incompletas. Primeiramente, ele mediu a grandeza de um time olhando apenas um jogo em que o time dele não conseguiu marcar um gol. É de observar que Lyanco, zagueiro do Galo, recebeu o prêmio de “melhor em campo”, eleito pela rede de televisão que comandou o espetáculo, o Prime/Paramount.
Senhores contadores de chutes nas canelas: zero a zero não é vitória. E vitória que se conquista é com bola no barbante. Nem um, nem outro. Como disse em telegrama enviado lá pelos confins do mato de um futebolista ao presidente do clube: “Cheguemo, juguemo, num ganhemo nem perdemo, empatemo, abraço Nicodemo.”
Salvo melhor juízo.
Zé do Burro (Responsável: José Sana)