Na coluna anterior sobre o futuro de Itabira abordamos uma prioridade que serviria de foco para a administração municipal, a insegurança jurídica. Repercussão apenas entre o pessoal do nosso quintal chefiado pelo Pé de Pato que, por questão de esperteza, para nos livrar do mal, nunca perdeu um pleito eleitoral.
Querem um exemplos sobre qual seria o foco seguinte? Vai lá: a duplicação das rodovias MGs 129 e 434, orçada em cerca de R$ 300 milhões, é um pleito antigo e continua sendo da Prefeitura de Itabira desde 2019. Tudo bem, até que é a sequência de foco da administração anterior, novidade na Terra de Drummond. Mas estampa total falta de bom-senso na visão de entendidos. Esses técnicos, relato sem dizer os nomes, são empresários interessados em entrar para valer no mercado de realizações itabiranas. Mas, e as pedras?
A expressão que vejo, anoto, gravo, entendo, publico de quem domina o tema: “Itabira está carente de visão de futuro”. Completam o raciocínio: “A capacidade de tomar decisões corretas sobre investimentos é fundamental para o bem-estar socioeconômico do futuro”. Estou farto de ouvir o que os gestores (parecem escondidos por aqui) deixam de priorizar: as decisões de investimentos em que não consideram as necessidades da população. E mais: “Não avaliam a relação custo-benefício e nem promovem o desenvolvimento sustentável para garantir a equidade socioeconômica para todos.
Não há dúvida de que o transporte eficiente é vital para o comércio, a mobilidade e o acesso a mercados. Todavia, o prefeito e seus assessores (deveria ser o povo que elegeu seu gestor e não os forasteiros desconhecidos) devem considerar e conhecer o cenário atual da população para determinar o eixo dos investimentos e seu destino. Resumindo: a duplicação das estradas agora seria providência secundária.
Vejam esta afirmativa irrefutável da turma que entende e insiste no fato real: “Itabira é onde o cidadão doente enfrenta longas filas para ser atendido no sistema de saúde e que está levando à morte nossos filhos e entes queridos; o município em que o cidadão sofre para fazer suas necessidades básicas, pois o acesso a água de qualidade e quantidade continua precário; o lugar em que existe uma obra parada há mais de dez anos e o pior, de uma Universidade que seria a máquina que puxa vagões”.
É grave, gente, esse negócio de Unifei encostada, esperando o fim chegar. Anotem o que intriga qualquer cidadão até descuidado: o prefeito aceitou o convênio no início e depois criou a frase sem pé nem cabeça: “Nunca vi obra municipal no âmbito federal”. Não colou a ‘justificativa’ gerada com atraso. O povo diz: “Depois que a procissão passou não adianta tirar o chapéu”.
O derradeiro apelo: “Não se limita em a refletir, ajam! O futuro próximo de Itabira tem por certo que as riquezas minerais acabarão em no máximo dez anos e cerca de cinco mil empregos e renda irão embora por nossas estradas e de nossas rendas. Quem pavimenta nosso futuro somos nós juntos e fortes.
José Sana
Em 05/06/2023
P.S.: Quanto à eleição que tanto preocupa o governo atual, aguardem, eu não queria, mas o Pé de Pato pode entrar e decidir. Ele entra para valer no seu invencível “Cavalo de Tróia”.