E nesse mês de maio próximo passado foi com muita alegria que recebi o convite por parte do Sidney do Vale, coordenador do evento, para participar da apresentação de um Sarau de Poesias.
Participei com a apresentação de três poemas de minha autoria e um deles eu fiz em homenagem às flores de maio e em especial à uma delas chamada de “Flor de Maio”.
Para quem não me conhece, sou mineira de São Sebastião do Rio Preto e Caeteense por título de cidadania honorária.
Eu sempre quis saber a origem do meu nome, pois confesso que quando criança eu tinha vergonha de ser chamada assim. Naquela época conheci uma árvore que dela brotavam no mês de maio flores muito brancas que eram chamadas de flores de maio. Não sei se é verdade ou se é uma lenda para satisfazer a minha curiosidade. Alguém um dia soprou em meu ouvido que quando nasci, muito branca, pálida, meu pai disse assim: _é uma flor de maio. Logo minha mãe completou: _ ela vai se chamar Maria Flor de Maio. Maria em consagração à Mãe de Jesus e Flor de Maio porque eu me parecia com aquela flor que florescia em maio. Só depois de adulta descobri que não era mais um nome incomum. Conheci outras “Marias Flor de Maio” e uma tinha até o meu sobrenome “Ferreira”.
Era uma vez… uma flor…
Que nasceu assim.
Não era do campo,
Não era do mato.
Nem do jardim,
Era uma vez uma flor…
Que não era um jasmim.
Não era uma rosa, nem margarida.
Também não era carmim.
Flor, que nasceu assim…
Lívida e pálida planta,
Alva e branca!
Em pétala clara brota num raio.
Desperta enfim
Flor de Maio