Membro da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia de Minas, o deputado estadual Bernardo Mucida participou de uma audiência pública na manhã desta segunda-feira (7) para traçar ações que diminuam os impactos causados pela pandemia da Covid-19 nos setores de turismo, cultura e eventos.
Os deputados que compõem a comissão solicitaram à Secretaria de Estado de Fazenda a elaboração de um estudo de isenção de impostos estaduais e também da taxa de Segurança Pública, Taxa de Cadastro e Registro Anual do Corpo de Bombeiros e da Taxa para Análise e Vistorias para Projetos.
Bernardo Mucida também assinou um requerimento encaminhado à Secretaria de Cultura e Turismo, solicitando a isenção das taxas de utilização dos espaços geridos pela Fundação Clóvis Salgado e dos centros de convenção geridos pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). Outro requerimento pede ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) a abertura de linhas de créditos específicas para os setores impactados.
Bernardo Mucida defendeu a execução de ações imediatas que minimizem os impactos causados pela paralisação do setor desde março do ano passado, quando iniciou a pandemia. Segundo o deputado, “são 16 meses sem geração de lucro, de um dos setores mais impactados da economia brasileira”.
“Para se ter ideia, a perda estimada no último ano, apenas no setor de turismo, é de R$ 25,5 bilhões, segundo a Secretaria de Cultura e Turismo de Minas. Defendo a cultura e o turismo como formas de promover a diversificação econômica. O turismo representa 12% das empresas mineiras e é responsável por 8% dos empregos em nosso estado. O setor é intimamente ligado à cultura, já que 72% de seu faturamento é por meio do turismo cultural, por isso, temos que buscar soluções que resolvam este problema”, defendeu o deputado.
Por: Felipe Jácome/Assessoria de Comunicação
Fotos: Felipe Jácome e Clarissa Barçante (ALMG)