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Auditoria da CGU identifica falhas na checagem dos documentos dos beneficiários.
Do UOL
Em cinco anos, de julho de 2015 a dezembro de 2020, o governo federal gastou R$ 7,4 milhões com um tipo de fraude: remédios do Programa Farmácia Popular supostamente adquiridos por pessoas que já haviam morrido na época da compra. A Controladoria Geral da União (CGU) fez auditoria por amostragem para investigar os estabelecimentos conveniados ao programa, criado em 2004, que oferece medicamentos gratuitos à população e produtos com descontos de até 90%.

“A situação denota desperdício de recursos públicos e fraude cometida pelo particular que efetua a compra, burlando os controles na farmácia, ou pelo próprio estabelecimento”, afirmam os auditores. Não foi a única fraude. Outros R$ 2,57 bilhões foram desviados em remédios que as farmácias afirmaram vender sem comprovar que tinham no estoque. A auditoria da CGU foi concluída em novembro. Em 2023, o governo Lula gastou R$ 2,68 bilhões com o programa. O UOL aguarda uma resposta do Ministério da Saúde.
NS
José Sana, jornalista, historiador, graduado em Letras, nasceu em São Sebastião do Rio Preto, reside em Itabira desde 1966.

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