Até o encerramento dos negócios neste fim de semana com o etanol hidratado, agentes do mercado acreditam que a semana fechará no sábado com alta significativa do produto nas fábricas.
Poderia se o efeito do petróleo acima de US$ 71 o barril em Londres, que forçaria a Petrobras (PETR4) a salgar o preço da gasolina nas refinarias, fator que faria as usinas não cederem às distribuidoras tentando antecipar compras.

Redução da cana disponível no Centro-Sul e preços do açúcar cortam margem de produção do etanol (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)
Mas a princípio a estatal ganha fôlego pela menor despesa cambial, com o dólar em franca queda.
Descartado esse viés, a priori, Martinho Ono, CEO da SCA Trading, está vendo as usinas e destilarias oferecerem o biocombustível mais caro por conta do aumento da demanda, casado com a safra em produção baixa. Se confirmado, reverte duas semanas seguidas de baixa do litro, pelas estatísticas do Cepea.
“Mas o etanol perderá competitividade”, avalia o analista e trader.