0

Ao longo do tempo, leis e procedimentos foram implementados para garantir que qualquer pessoa deveria ter os mesmos direitos e deveres numa sociedade livre.

Algum cínico poderia apontar que tal igualdade jamais foi alcançada, pois pessoas com mais recursos têm os melhores advogados, por exemplo. Porém, podemos argumentar que o sistema de Justiça ocidental, mesmo não sendo perfeito, oferece o maior nível de igualdade e proteção individual em relação a todos os outros existentes, ou que existiram, na história humana.

Talvez o país que melhor represente esse ideal seja os EUA, ou representava. Teremos hoje um momento histórico: é a primeira vez na história que um presidente ou ex-presidente é indiciado criminalmente. Poderia ser uma prova do princípio da igualdade perante a lei, mas infelizmente não é nada disso: Trump foi indiciado com base numa denúncia patética, levada a cabo por um procurador de extrema-esquerda, bancado por George Soros, e aceita por um júri formado por eleitores democratas (Biden teve 82% dos votos em NY).

O caso envolve o pagamento feito por um advogado de Trump a uma ex-atriz pornô, ainda em 2016, para que ela mantivesse silêncio sobre um suposto caso que o bilionário teria com ela. Trump nega e disse ter sido chantageado.

Trump

Não há lei que proíba um pagamento do gênero. A alegação é que o dinheiro foi lançado indevidamente, como honorário advocatício, e não como custo de campanha. A agência que cuida das eleições não encontrou crime, quando avaliou o caso em 2018.

E mesmo se fosse o caso de ter ocorrido lançamento indevido, a lei de NY não prevê prisão para o ilícito, apenas multa. Para gerar a possibilidade de prisão, tal lançamento indevido deve ocorrer em conjunto a outro crime. O procurador, neste caso, apontou que além do lançamento indevido, havia um crime eleitoral…

É preciso lembrar que Alvin Bragg, o procurador ativista, adotou uma postura de não processar “pequenos delitos”, desde que foi eleito para o posto, deixando até mesmo de indiciar ladrões em série, por considerar que perseguir esse tipo de criminoso é expressão do “racismo”.

Ou seja, estamos observando, em tempo real, o desmoronamento do sistema de Justiça americano, instrumentalizado pela esquerda para perseguir seus oponentes políticos.

Há pelo menos uma década atrás, a maioria da esquerda americana defendia valores como liberdade de expressão e devido processo legal. Depois que Donald Trump foi eleito, tudo mudou. A liberdade de expressão passou a ser questionada, assim como o próprio processo democrático, que poderia levar à eleição de “racistas” e “fascistas”.

Se adotou então a postura fascista para combater o alegado fascismo: censura e instrumentalização da Justiça, e de outras instituições, como a imprensa, para perseguir os opositores, considerados a priori como criminosos.

Todo movimento totalitário na história alegou fins nobres para cometer crimes, e hoje a esquerda autoritária segue o mesmo caminho. Claro que não há objetivo nobre algum, apenas o velho desejo de concentrar poder e escravizar o povo. Os únicos que acreditam nos fins nobres no assalto aos pilares da civilização são os idiotas úteis, que formam a base do movimento.

Tipos como Soros investem na destruição dos EUA porque sabem que a República Americana é o último obstáculo ao projeto globalista. Fenômenos eleitorais como Trump e Bolsonaro devem ser destruídos, mesmo que isso signifique o fim do Estado de Direito e da própria Democracia.

Pelo menos neste quesito, o Brasil está à frente dos EUA.

Texto de Leandro Ruschel.

 

Foto: Rede Social

 

Transcrito do Jornal da Cidade/Jundiaí/SP

NS
José Sana, jornalista, historiador, graduado em Letras, nasceu em São Sebastião do Rio Preto, reside em Itabira desde 1966.

    MST (MOVIMENTO DOS SEMEADORES DE TERROR) VEM AÍ

    Matéria Anterior

    Projeto enviado à Câmara garante redução de passagem interdistrital pela metade em Itabira

    Matéria Seguinte
    0 0 votes
    Article Rating
    Subscribe
    Notify of
    guest
    0 Comentários
    Oldest
    Newest Most Voted
    Inline Feedbacks
    View all comments

    Você também pode gostar