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O estudo traz maior conhecimento e oportunidades para empresários e investidores do ramo. O levantamento foi realizado em julho com margem de erro de 6%.

Veja o gráfico:

Por que o preço do leite está alto e qual o ganho do produtor?

Existe uma narrativa feita por parte da mídia que os preços dos alimentos estão aumentando e que os vilões da vez são o leite e o queijo. Há comparações com preços de outros produtos e argumentos rasos que remetem a atuação de governos ou até mesmo ações deliberadas dos supermercados e comércios.

Entretanto não se estudou a fundo o problema e as oportunidades que se erguem. O leite é um dos alimentos mais consumidos mundialmente, 90% dos brasileiros dizem consumir regularmente. É também matéria prima para vários outros derivados como queijos, iogurtes, doces, etc.

Há fatores que explicam a subida dos preços dos alimentos mundialmente como pandemias, guerras, bem como a seca do período do inverno no hemisfério sul, que impossibilita uma maior produtividade por área de pastagem. É certo que, em alguns casos esse problema é minimizado por irrigação de pasto, silagem e uso de ração para alimentar o gado.

O fato que o produtor de leite está tendo uma boa rentabilidade no momento com a subida dos preços e a consequente valorização do mesmo. O litro do leite que era vendido no atacado em Minas Gerais por R$ 2,02 em janeiro deste ano, em agosto está cotado a R$ 3,20, Um crescimento de 60% no valor da renda do produtor.

Empresa da região necessita de mais leite para crescer

Diante de uma adversidade há sempre uma semente de oportunidade, como diria o escritor Napolen Hill. Um exemplo é o Laticínio Santa Maria, uma das maiores empresas do agronegócio da região. A fábrica consome cerca de 60 mil litros de leite diariamente e tem demanda para 90 mil, ou seja, pode aumentar em 50% o volume de compras. Razão esta que pode estimular novos produtores de leite no futuro gerando novos negócios.

Porém, a escassez de mão de obra é um grande desafio, há uma cultura dos jovens da zona rural de “abandonar a roça e vir para a cidade”, o que afeta a produtividade no campo. Contudo, existe uma esperança no horizonte, principalmente para as universidades e cursos técnicos que possam mudar essa cultura.

Universidade do Agro

Algumas instituições de ensino saíram na frente, como é o caso da UNA Itabira que é a única da região que tem três cursos na área do agro, são eles: Agronomia, Zootecnia e Medicina Veterinária. A universidade poderá liderar essa transformação cultural tão necessária em tempos de diversificação econômica para nossa região mineradora.

Definitivamente há uma grande oportunidade a vista, levando em conta que Itabira é um município com 1.300 km quadrados e compra, fora de seus domínios, 95% de toda sua demanda por produtos agropecuários. Sem falar em outras cidades ricas como João Monlevade, Barão de Cocais e São Gonçalo do Rio Abaixo com alto poder de consumo.

Certamente os primeiros a investir no agro da região mais fortemente, beberão água limpa.

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NS
José Sana, jornalista, historiador, graduado em Letras, nasceu em São Sebastião do Rio Preto, reside em Itabira desde 1966.

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