Lucas Pessoa
A Arábia Saudita tem ocupado o centro dos holofotes do noticiário esportivo após a chegada de estrelas do futebol mundial. De Cristiano Ronaldo a Neymar, os atletas foram atraídos por salários astronômicos que, no fundo, são financiados pelo fundo soberano do país.
O investimento sem precedentes tem motivo: a Casa de Saud, nome dado à realeza saudita, é a família de monarcas mais rica do mundo. Juntos, eles têm uma fortuna avaliada em US$ 1,4 trilhão (R$ 6,85 trilhões), segundo o site oficial da família real.
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À frente da Arábia Saudita desde 1744, os Saud têm uma riqueza proveniente das reservas de petróleo do país. Apesar do rei Salman bin Abdulaziz Al Saud ainda estar vivo, quem comanda a realeza é o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que assumiu as funções de chefe de Estado há sete anos.
Cabe destacar que a família real é composta por cerca de 16 mil membros, mas apenas 2 mil integrantes têm, de fato, acesso ao dinheiro.
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A fortuna trilionária, inclusive, é superior ao PIB de várias nações, como México, Holanda e Bélgica, segundo dados do Banco Mundial. O Brasil fica na frente com um PIB avaliado em US$ 1,6 trilhão.
Investimentos no futebol
Aficionado por esportes, Mohammed Bin Salman passou a investir pesado na área, em especial o golfe e o futebol. Por meio do PIF, fundo soberano saudita, o príncipe herdeiro comprou o Newscastle em 2020.
A partir deste ano, o foco passou a ser a contratação de estrelas para atuar na própria liga saudita. O fundo soberano comprou 75% dos quatro principais clubes do país e despejou bilhões para acertar com Benzema, Neymar, Firmino e cia.
Al-Hilal, novo clube de Neymar, é controlado pela família real da Arábia Saudita (Foto: Divulgação/Al-Hilal)
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