Um Hospital Margarida sequestrado pelo serviço de urgência e emergência.

Mas a título de sugestão, vou mexer no fundo do leito pra fazer emergir o que necessita ser depurado, e fazer pensar os que têm o poder político na cidade. Não me levem a mal, só quero ajudar.

Urgentemente, para que o Hospital possa ter capacidade de cumprir com o seu papel, faz-se necessário as seguintes ações com rapidez:
O Município através de seu gestor precisa contratar uma boa consultoria para planejar a saúde básica, que funciona mal há décadas , e por tal motivo leva pacientes para o PA do hospital e que não deveriam estar sendo atendidos lá;

Um ambulatório de Pronto Atendimento para CONVÊNIOS precisa ser instalado próximo ao hospital, a fim de diminuir a demanda do PA municipal.
Pacientes que pagam seus planos de saúde precisam ser tratados conforme seus investimentos particulares.

E em caso de triagem classificados em fichas amarelas e vermelhas seriam direcionados ao PA do Margarida.

Rapidamente há necessidade de uma UPA no município para atendimento dos pacientes do SUS, e casos de classificação nas triagens em fichas amarelas e vermelhas, seriam encaminhados ao PA do HM;

Há grande demanda de pacientes procurando o PA do HM para buscar atestados médicos e justificar faltas ao trabalho. Isso é desumano com os profissionais médicos que ficam assoberbados por pacientes que não deveriam estar lá, prejudicando os que de fato estão com urgência ou emergência em saúde. Há relatos de médicos com atendimento de até 90 pacientes em 12h. Isso é contraproducente.

Há necessidade de ampliação dos leitos de internação, pois a população está envelhecendo e demanda mais o HM.

Enfim, a dependência financeira do hospital relação a recursos do poder público municipal o impede de falar mais grosso com a administração pública, e por isso as coisas vão sendo empurradas com a barriga.
Temos uma excelente estrutura hospitalar no HM, mas que está sendo sequestrada pelas demandas de urgência e emergência mal configuradas no Município.

Faço está postagem sem intenção de prejudicar, apenas a título de colaboração. E saliento que não falo em nome do hospital e que com ninguém da administração do HM conversei sobre essa postagem, antes.

Vamos pensar e agir, amigos?

Quando se lida com vidas toda atenção ainda e’ pouca.