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Agosto 26, 2025

A Vale S.A. anunciou, em 1942, que Itabira poderá  tornar-se um “Bolsão de Miséria”. O autor do anúncio chamava-se  Israel Pinheiro da  Silva, seu primeiro presidente

 

Em resposta a Israel, 83 anos depois, o  mandatário trágico atual iniciou uma série de  ladainhas de tentativas de escorregar da culpa baseada no mesmo sintoma de cinco anos no poder do “aqui nada se fez e nada se faz.”

A forma de oração  empregada por Marco Lage (MAL), é usada por religiões, que consistem numa série de curtas invocações e súplicas destinadas a pedir, a agradecer, a explicar e, agora, a mentir, usando a técnica da ladainha.

PRIMEIRA ORAÇÃO DO LACUNOSO

Descaradamente. Criminosamente. Impiedosamente. Com muito atraso. Colocando em prática a falta de respeito por chamar o itabirano de tolo, eis que o lacunoso reinicia a sua seleção de motivos do porque o certo é o que pensa.  Acreditando que continuará sendo o imperador, o povo, especialmente o de Itabira, o babaca ou o tatu de madrugada, recebe ordens do malicioso marketing para seguir em frente.

Diz o eventual pela segunda vez prefeito de Itabira, o quadragésimo terceiro, que “mineração gera mais ônus que bônus”. Ou seja, ele não gastou R$ 5 bilhões durante  quase cinco anos de mandado, o numerário evaporou-se com festanças, reforminhas de praças, pinturas de escadarias e prédios e reboques de escolinhas e postos de saúde. O que ocorreu foi um colapso que vai continuar, é claro (e o povo não pode saber), que os cofres públicos estarão na “lona” daqui a poucos meses.

Esqueceu o imperador de mencionar que enfiou mais de dois mil coça-sacos nos corredores do Paço Municipal e que transformou todo o terceiro andar, com ajuda da “última-dama” (expressão lançada por um jornalista que promete perpetuar-se) em um palco da inflação do ônus.

SEGUNDA ORAÇÃO DO LACUNOSO

Jornalista, mesmo sendo uma espécie de “bacharel”, que nunca rabiscou um tópico (seu livro foi escrito declaradamente pela última-dama) ele sabe a força da imprensa. Confiram seus gastos com jornais, sites, blogs e “jornaislixo” (outra expressão já consagrada), por isso ele gastou milhões com a imprensa (conferir na página da Prefeitura) para bajular o seu vedetismo trazido de viagens de volta ao mundo sem fazer força e nada mais.

Agora, suas ordens passam para uma belíssima expressão que o governo denomina “Ecodistrito” e por aí já foi iniciado o extenso “blá-blá-blá”. Por que se pode dizer tal palavra? Resposta: o excelentíssimo ainda não fez por acreditar nele próprio, trabalhou durante quase cinco anos só em obrinhas pouco convincentes. Além de tudo, mesmo sendo do governo petista e andar viajando atrás do presidente Lula, não conseguiu arrancar dele sequer um centavo de ajudazinha. Segundo constatado, oficialmente Marco Lage encontrou-se com Lula da Silva em 84 vezes. Não deu nem para chorar a que dirige uma prefeitura cheia de ônus e nada de bônus.

“A evolução do ecodistrito dependerá de outras esferas” — admite que há um largo caminho para continuar embromando o povaréu. Coloca até em questão outros mandatos com o exemplo claro e vergonhoso de ter abandonado os projetos que estavam em andamento: Porto Seco, Parque Científico e Tecnológico, Aeroporto Industrial, com caminho duplo determinado pela Unifei, essa abandonada cruelmente e sem explicações convincentes, nem super enroladas.

Itabira vem sofrendo isto: abandono de projetos. E esse do Ecodistrito só tem de real a opinião que foi dada por um especialista no assunto:  “Acredito mais em papai noel, mas posso mudar a cabeça caso seja feita neste governo uma total transfusão de sangue, quem sabe!”

P.S.: OPINIÃO DE ENTENDIDO NO ASSUNTO:

— “Não adianta conceber um distrito industrial para se ter empresas que dependam das atividades da Vale. Isso vai mesmo é aumentar mais ainda o problema. Além de ter a desmobilização da Vale, em razão da descontinuidade operacional, haverá também a desmobilização dos seus prestadores instalados no distrito.”

 

José Sana

Em 26/08/2025

Foto: redes sociais

NS
José Sana, jornalista, historiador, graduado em Letras, nasceu em São Sebastião do Rio Preto, reside em Itabira desde 1966.

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