Cruzeirense dos mais participativos, o jornalista Fernando Rocha, ex-Globo, perguntou da derrota de 1 a 0 para o Goiás, no Independência:
@fernandoroch “Queria saber a opinião de vocês depois de mais um jogo sofrível; É o time ou é o técnico? Eu realmente estou estou em dúvida”.
Outro cruzeirense conceituado da imprensa, e da turma mais experiente, Orlando Augusto, ex-Rádio Guarani, TV Alterosa e Rede Minas, praticamente respondeu em seu twitter: “Sabe quando a gente cobra reforços e alguns torcedores dizem que estou torcendo contra, que estou fazendo onda, que está tudo bem? Pois é. O time do Cruzeiro hoje,até agora 30 do segundo tempo levou um banho de bola. Pode até empatar. Mas o futebol foi muito fraco. Deus me livre”.
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E concordo com o Orlando. O Pepa tira água de pedra deste grupo. Consegue mais do que todos nós imaginávamos antes de começar o campeonato. Porém, numa disputa longa como essa, elenco “conta do chá” como ele tem, não consegue manter o nível de competitividade das primeiras rodadas.
Foi-se o tempo que em que o peso camisa fazia diferença. Agora, se não tiver time, será engolido pelos adversários. O problema maior é que os departamentos de marketing dos clubes são cada dia mais criativos e sem compromisso com o que vai acontecer com o sentimento do torcedor que acredita em tudo que lhe é passado. Douram pílulas que não merecem ser bronzeadas. E quando a bola rola, cadê futebol? Cadê resultado?
Neste jogo contra o Goiás, duas belas ações de marketing: homenagem ao saudoso Palhinha, que nos deixou segunda-feira, e homenagem ao Filipe Machado.
Palhinha pertence à galeria dos melhores atacantes do futebol brasileiro. Ajudou o Cruzeiro a ser grande como é!
Filipe Machado alcançou uma marca pessoal, de fazer 100 jogos vestindo essa camisa que é forte porque jogadores como Palhinha trabalharam muito para isso.
Mas Filipe Machado ainda não deu ao Cruzeiro os resultados em campo que o clube precisa. Ao homenageá-lo por uma marca pessoal, o marketing passa ao torcedor a falsa impressão de que o rapaz joga muita bola. Além do mais, o que são 100 jogos perto de cinco, dez anos, em que os jogadores ficavam nos grandes clubes em outros tempos?
Outro exemplo: chegou com grande pompa Matheus Pereira, atacante, 27 anos, vindo do Al-Hilal da Arábia Saudita e do Al-Whada, dos Emirados Unidos. Mineiro de Belo Horizonte, despontou no Filadélfia e Democrata de Governador Valadares, visto por um olheiro do Sporting de Portugal em 2010, emprestado ao Chaves de Portugal, depois ao Nuremberg da Alemanha, depois West Bromwich Albion da Inglaterra e de lá para a Arábia.
Do jeito que foi anunciado pelo marketing do Cruzeiro, parecia que tinha jogado nos maiores clubes europeus.
A maioria da imprensa acompanhou o tom do que o marketing da Raposa mandou para ela e repassou para a torcida. Como não me lembrava dele, fui pesquisar.
Vamos ver como será a performance dele quando o Pepa o escalar.
O jogo de hoje? Ah, gol do Goiás aos 27 do primeiro tempo e falta de futebol do Cruzeiro para reagir. Nenhum chute a gol.
E viva Palhinha! @Cruzeiro
@Atletico/Pedro Souza – Hulk foi muito bem marcado pelo zagueiro Kanneman
Sete jogos pelo Brasileiro e um pela Libertadores, 1 x 1 com o Libertad. Felipão disse de novo que o time está no caminho certo, que está evoluindo e culpou a arbitragem pela derrota. Exageros à parte, hoje foi a melhor atuação sob o comando dele.
Principalmente no primeiro tempo o Galo foi melhor que o Grêmio. Porém, tomou o gol de forma infantil, aos 10 minutos, quando o gremista Ronald se antecipou à defesa e teve que se abaixar para cabecear. Otávio, Igor Gomes e os zagueiros vacilaram feio.
A partir daí o goleiro Gabriel fez pelo menos três defesas espetaculares, evitando o empate. O segundo tempo foi mais equilibrado, mas com Gabriel trabalhando muito mais que o Everson. Com Hulk muito bem marcado, Pavón foi o maior destaque entre os atacantes. Paulinho fez outra má partida.
Luiz Felipe Scolari fez várias mexidas, mas ao invés de tirar Paulinho, que não estava bem, tirou Pavón. Alisson, que entrou, melhorou o time. Sairam também: Mariano para a entrada do Saravia, Rubens para a entrada do Pedrinho e Igor Gomes para a entrada do Alan Kardec, que marcou de cabeça mas o gol foi anulado pelo VAR.
Anulação muito contestada, inclusive por gente boa da imprensa sem coração atleticano, como o Arnaldo Ribeiro, da Band e TV Cultura, que escreveu: @ArnaldoJRibeiro “VAR no telão tornou a arbitragem brasileira ainda mais caseira . E os caras falavam que essa porcaria traria Justiça. Inocência. Só pode ser isso …”
O VAR tem disso. Questões milimétricas, mas se a FIFA determinou isso, fazer o quê? Cumpra-se. Felipão disse depois da partida que “acabaram com o futebol”.
@Grêmio
O público pagante foi 35.073, presentes: 37.085 para uma renda de R$ 2.685.567,00
Próximos jogos do Galo pelo Brasileiro: Flamengo em Belo Horizonte, São Paulo lá, e Bahia em Belo Horizonte.
Direto do Bar do Lair, 55 anos de tradição no Bairro Bethânia em Belo Horizonte, protestam Firmínio e Tymão: “gol no Flamengo, tem que fazer dois pra valer um, e se tiver pênalti contra, esqueça, pois até o VAR dá um jeito de anular”.
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O Márcio Rezende de Freitas, que foi um grande árbitro, disse na Itatiaia que daria pênalti no Benitez, quando jogo ainda estava 0 a 0.
Mas, vida que segue!
Importante é que o América fez um jogaço, que dá esperanças de que vai sair da zona do rebaixamento. Tem time, o treinador é competente e os jogadores estão mostrando vontade.
Estranheza geral pelos sete minutos de prorrogação determinados pelo árbitro pernambucano Rodrigo Jose Pereira. Se tivesse dado três, estaria de ótimo tamanho. Depois ainda deu mais dois.
Absurdo, apenas 10 pontos até agora no campeonato. Mas, a luta continua. Próximo jogo, Palmeiras, domingo, 30, no Independência às 16 horas.