Não é segredo para ninguém a polarização inutilmente experimentada pelo eleitor num certo país. Fomentada pela velha imprensa e impulsionada pelos opositores, data venia, formada em sua maioria por partidos de esquerda, que por sua vez, não aceitaram o governo do tal cara, ainda que eleito legitimamente.
Antes de adentrar ao tema pedimos licença a seu amigo de esquerda, que se identifica Karl Marx, Fidel, Chaves e Cia. Ltda. Não se trata aqui de fazer critica político ideológica, vamos falar da razão! Durante nossa experiência política jamais houve tanta insurgência com o resultado (um tanto quanto polêmico) acerca das eleições passadas. E os motivos são os mais variados, senão vejamos: Começando do começo, o país estava estagnado em meio a tanta denúncia, processos e prisões por causa da corrupção. Sem falar na crise ética e moral pela qual o brasileiro passou.
Eis que surgiu ali uma voz convergente à do cidadão que, indignado com tanta mazela, outorgou àquele que levantou bandeiras como as da família, religião, pátria, educação (isenta de doutrinação) dentre outras. Elegeu-se então o maluco que ousava contrariar o “establishment”. Escalou ministérios sem qualquer indicação política, formado por pessoas de altíssima qualificação técnica e profundo conhecimento e respeito aos princípios da administração pública, o famoso “LIMPE” (Legalidade, imparcialidade, Publicidade e Eficiência), todo bacharel em direito sabe disso!
Então aquele seu amigo de esquerda jamais admitirá que nunca tivemos tanta seriedade e comprometimento no planalto. Daí veio: crise hídrica, óleo na praia (quem derramou não se sabe), a famigerada pandemia, guerra de “Putin” e “Zelensky”, e o pior, a insurgência daqueles que não aceitavam o resultado das urnas, instaurando a CPI do fim do mundo, conforme intitula um ex-ministro da suprema corte, considerando esta, inútil ao país. Goste ou não, aquele país (que não é o das maravilhas) conseguiu se notabilizar como um dos países que mais vacinaram seu povo, elevando o nível de sua economia a superar inclusive potências como USA, ou U.E (União Europeia).
Vivi para ver diminuição de impostos, aumentando a arrecadação. Facilitou a vida do empreendedor e do cidadão de modo geral através de programas sociais de inclusão social, e a lei liberdade econômica, uau!! Conclusão de obras importantes como BR 163, pontes diversas, pavimentação, aumento do piso salarial de enfermeiros e professores… quem não se lembra da transposição do rio São Francisco que trouxe tanta esperança ao povo nordestino?! Enfim, motivos não faltaram para aumentar a onda de otimismo e acreditar num país menos injusto e com tantas diferenças.
Apostamos no que estava dando certo, os números não mentem. Organizações internacionais como a ONU reconhecem o país como aquele que mais combateu a pobreza em meio a crise pandêmica (pode conferir). Aí acusaram o tal sujeito de todo o mal que assolava o universo, o vírus inclusive. Seus crimes: Não usava máscara (provado que não resolve nada), andava de moto sem capacete, falava palavrão, aglomerava, enfim, tudo que é tipo de acusação mesquinha e sem lastro servia para justificar uma insurgência imotivada. Mas então, o que aconteceu?
Faltou comunicação, e os opositores não descansaram, como trabalharam! Seu opositor seguia numa pista livre, cheia de afagos com ajuda de todos os “santos”, surfou sem qualquer crítica ou exposição apesar do passado no mínimo, escancarado na lavajato. Em suma, o “amor” venceu. Com ele veio o terror, a incerteza, o aumento de impostos, a revogação de tudo aquilo que fora benéfico ao povo. Voltaram os “caminhões pipa”, a generosa “lei Rouanet”… pergunta-se, o porquê de não privilegiar também as demais profissões (advogado, médico, engenheiro, mecânico, etc).
E o pior, aumento dos ministérios e cargos impulsionando a necessidade de aumentar o teto de gastos. De fato, quem fez a décima segunda letra do alfabeto e optou pelo retrocesso. Mesmo diante de tudo isso ainda assim seu amigo de esquerda tem dificuldades de enxergar o que está acontecendo a sua volta (relatam alguns amigos psicólogos). Para eles, o importante mesmo era retirar o cara que não usava máscara do poder.
Chegamos as menores taxas de juros ao ano, cinco por cento, entregando o país com superávit na balança comercial de mais de 150 bi, e contas fechando no azul, loucura mesmo! Loucura maior é ver empresários que optaram, conforme o jargão popular, pela “volta dos que não foram”. Enfim, assim para com meus netos (caso venha a tê-los) se me contassem tudo isso daqui a uns vinte ou trinta anos, juro que também não acreditaria.
E se eles insistissem para saber como tudo isso aconteceu, buscaria arrimo na fala do personagem “Chicó”, do filme “O Auto da Compadecida”, obra do escritor Ariano Suassuna; “num sei, só sei que foi assim”… talvez essa possa ser a resposta menos perturbadora no futuro. Mais uma vez peço vênias ao seu amigo de esquerda, que com certeza deve estar me agourando. Diga a ele que qualquer semelhança com a realidade será mera coincidência. A boa notícia? Metade do eleitorado tem consciência da realidade. Então, vida que segue.
Marlon S. Ferreira, (Advogado/ Téc. Contábil/ Consultor varejo que se importa com as pessoas) siga-nos nas redes.
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