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Recentemente a cidade de Itabira foi polarizada pela discussão de um tema importantíssimo, que foi a proposta de adesão ao FINISA, que e em palavras da própria Caixa Econômica que é o banco que operacionaliza a linha de crédito trata-se de um Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento, voltado ao Setor Público (no nosso caso ao município), com processos de contratação e prestação de contas céleres.

 

Tal assunto pôs em voga a arrecadação do município, sobretudo para o corrente ano, cuja receita líquida estimada é de quase um bilhão de reais, (cá para nós uma “carroçada” de dinheiro), mas na contramão vivemos em uma cidade ainda com males medievais, (e um caminhão de problemas, que custarão mais que o mesmo bilhão previsto em arrecadação) como falta de infraestrutura básica, principalmente nas periferias e aglomerados, falta de saneamento, ruas esburacadas, má distribuição de renda (com mais de 10% dos habitantes vivendo na pobreza segundo o IBGE), dentre outros que se for citar gasto um bom tempo, falando em tempo, alguns destes problemas se arrastam há quase um século.

Discussões ferrenhas tomaram as conversas, os grupos de trocas de mensagens e até as refeições familiares, uns, a favor, para haver uma guinada na cidade, outros contra o empréstimo, mas também a favor da guinada na cidade, no entanto defendendo que as obras devem ser tocadas com o dinheiro que se tem em caixa, o governo no que lhe concerne explica que os valores são insuficientes para tirar do papel, (e do atraso no tempo) obras importantes como a urbanização entre Carmo e Ipoema.

Fato é que o projeto foi retirado de pauta e quem sai perdendo é o povo, mas também quem sai ganhando é o povo! Parece contraditório não é? Cada vez mais pessoas demonstram interesse na gestão do erário, ou seja, de como é gasto o dinheiro público, aliás, que de público não tem nada, é dinheiro suado do pagador de impostos, sendo seu, meu e nosso e quanto mais gente se interessa pelo assunto mais a sociedade se desenvolve.

 

A arrecadação de uma cidade é composta por diversas fontes cada uma tem considerável parcela aos cofres municipais e os cidadãos Itabiranos, em geral, assim como todo o explorado povo brasileiro, paga muito imposto, e já que temos que pagar que seja de uma forma prática, e para isso a administração precisa se atualizar ainda mais, criar formas de facilitação de interação sociedade/administração pública como, por exemplo, foi feito com a ferramenta COLAB, aqui já implementada.

A simplificação assim como a modernização dos sistemas que são utilizados pelos cidadãos  passam por várias fases, e conta com importantes avanços, mas ainda da pra melhorar, pois as melhorias podem facilitar a vida do Itabirano e até mesmo aumentar a arrecadação tanto debatida nas últimas semanas.

Uma ferramenta que pode ajudar neste contexto à (serviço) da administração e do povo é o PIX, que já tem quase dois anos de lançamento e é usado por mais de 70% das contas nacionais, o Pix surgiu como uma nova forma de realizar pagamentos e operações bancárias e já está sendo adotado por vários Órgãos país afora.

A Receita Federal esta avaliando uma forma de acertar as contas com o leão por meio da ferramenta, e já há municípios de norte a sul se modernizando como, por exemplo, nossa capital Belo Horizonte, a cidade de Uberlândia, e a capixaba Vila Velha entre outros.

Trata-se de uma forma mais prática de realizar transações, e por que não ser utilizada também pelo município? Itabira não pode ficar para trás, será um gol de placa se o executivo ou legislativo levantar a bola para discutir tal melhoria e olha certamente, tal medida é um dos vários pontos a serem modernizados, e não será a resposta para todos nossos problemas, que como citei no início deste artigo são muitos, são sistêmicos e não tão simples de se resolver, devendo ser construídos com amplo debate, mas é um indicativo que as mudanças estão acontecendo.

Em paralelo aguardemos as cenas dos próximos capítulos quanto ao Finisa, e enquanto isso torçamos que as obras aconteçam e que o governo municipal deslanche de vez, em todas as áreas, sim, realmente torço o governo marco Antônio vá bem, aliás que todos os governos vão bem, pois a razão de sua existência é o povo, eles existem pelo povo e para o povo e se um governo vai bem, em suma, a população não padece, que esse governo decole e leve ao século XXI todos aqueles que esperam por dignidade, e não podem mais esperar, pois, como diz o slogan: “O amanhã é feito hoje”.

Walter Freitas
Walter Freitas é Itabirano, líder comunitário, voluntário em diversas causas, é graduando em Direito e em Gestão pública, Embaixador Liberta Minas, e atua em diversas áreas mas tem seu apreço na área da Cultura e Turismo onde recepciona há muitos anos turistas de todo país percorrendo o museu de território Caminhos Drummondianos. Um aficionado pela política, e vê nela a forma mais assertiva de contribuir para sociedade menos injusta e mais eficiente.

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