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Diz o ditado que o povo tem memória curta, principalmente quando se fala de política. E você, lembra-se em quem votou em 2018?  Se consegue visualizar esse passado, parabéns, você faz parte de um seleto grupo que reconhece a importância das eleições. Se não, saiba que, às vezes, nem os políticos têm noção de suas promessas ou, pior ainda, alguns se valem do fato de parte do povo esquecer-se e tentam passar uma imagem de bons samaritanos, mesmo tendo sido desastrosos quando, no poder e no fundo, são lobos em pele de cordeiro.

Um cenário que retrata piamente o que vos escrevo, é o segundo turno das eleições presidenciais do nosso país, em que Lula tenta, a todo instante, mostrar-se como um salvador da pátria e defensor dos pobres mas, ao contrário do que ele fala. Foi justamente no governo PT que houve o maior escândalo de corrupção da história, tendo aproximadamente 6 bilhões de reais do nosso dinheiro sido desviados em propinas, subornos e falcatruas, todas descobertas pela Polícia Federal. Essa alta quantia em dinheiro poderia ter sido investida no país, beneficiando a todo o povo.  Fez falta, principalmente, aos mais pobres aos quais o PT alega defender, mas que, na prática surrupiava por debaixo dos panos.

Na época da descoberta do escândalo da Lava Jato quem comandava o Estado de Minas Gerais também era o PT do então governador Fernando Pimentel. Ele deixou o governo em 2018, mas para trás ficou um rombo de quase 100 bilhões de reais, para o povo mineiro pagar. As dívidas com os municípios chegaram a 11 bilhões de reais. Eram tantos atrasos nos pagamentos, em repasses para saúde, transporte escolar, assistência social, além de valores constitucionais, que cabem aos municípios na arrecadação de ICMS, como exemplo do que era deixado de ser repassado.

Segundo a Associação Mineira de Municípios, a dívida com as prefeituras deixadas por Pimentel foi de aproximadamente R$ 11 bilhões. O caos era tamanho que salários dos servidores foram parcelados e atrasados constantemente. As prefeituras não conseguiam pagar os fornecedores tendo, inclusive, o Estado causado a inserção de vários servidores no SPC, pois descontava em folha parcelas de pagamento de empréstimos dos mesmos, mas não repassava aos bancos e financeiras credora. A causa, pasmem, foi a renúncia de prefeitos com relação direta à insuportável situação vivida em suas cidades, que caíram financeiramente por atrasos do governador Pimentel.

Segundo a Associação Mineira de Municípios, a dívida com as prefeituras deixadas por Pimentel foi de aproximadamente R$ 11 bilhões.

Em Itabira, apesar dos ganhos da mineração, não foi diferente: servidores não sabiam quando iriam receber, fornecedores sem previsão de pagamento, décimo terceiro parcelado, e uma dívida deixada pelo governador petista de quase R$ 40 milhões, afetando a saúde financeira do poder público como um todo, contribuindo, inclusive, para que ocorressem demissões como as da Itaurb, em meados de 2019, por problemas financeiros acumulados ao longo dos anos.

O trauma causado pelo PT no Estado se apresentou tão grande que neste segundo turno das eleições, dos 853 municípios mineiros, 687 rejeitam o PT e declaram voto expresso ao atual presidente Jair Messias Bolsonaro um apoio de 80%.

Esses prefeitos não têm memória curta, e sabem o risco que o então candidato Lula e o PT representam ao Estado e ao País como um todo, e não caem mais nas promessas do ex-sindicalista. Que a população também não se esqueça prove que não tem memória curta e mostre que nem todo ditado é verdadeiro

Walter Freitas
Walter Freitas é Itabirano, líder comunitário, voluntário em diversas causas, é graduando em Direito e em Gestão pública, Embaixador Liberta Minas, e atua em diversas áreas mas tem seu apreço na área da Cultura e Turismo onde recepciona há muitos anos turistas de todo país percorrendo o museu de território Caminhos Drummondianos. Um aficionado pela política, e vê nela a forma mais assertiva de contribuir para sociedade menos injusta e mais eficiente.

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