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Esta é mais uma manobra política em que o povo fica “enrolado”, sem palavras esclarecedoras, mas claramente ao alcance do entendimento, caso queira penetrar no sentido do raciocínio. No Brasil já está claro: se Bolsonaro vencer, continuaremos com o regime capitalista-liberal; se Lula alcançar o que planeja – e ele já declarou que vai chefiar uma “revolução” (palavra dele) – nos imiscuiremos no mesmo caminho vermelho de toda a América Latina, do socialismo-comunismo.

Mistério da vida

Quantos bilhões de anos já vivemos? Não há precisão, temos cálculos, talvez bilhões, trilhões, apenas “chutamos” números. E o resultado de toda a experiência? Podemos afirmar que apenas material, com algum avanço espiritual, pouquinho, com miséria.

Pouquíssimo, então, sabemos de nosso destino. A resposta a uma questão continua misteriosa: qual o sentido da vida? Em outras palavras: por que vivemos? Muitos arriscam, outros pontuam “pros cocos”. Deixemos aqui o que o leitor pode considerar “um chute”, mas que merece entrar em discussões: a resposta não está nos  cinco sentidos, mas quem sabe no sexto?

Mistério da política

Se a vida é misteriosa, se não sabemos sequer o que estamos fazendo no mundo, e nem temos segurança sobre o nosso destino, imaginem na política… Ela é tão misteriosa que não envolve um desígnio divino como no caso da vida, mas a cabeça maluca de marqueteiros e outros aventureiros.

Imaginem um teatro, o nome da peça, seus componentes, o enredo. Está ao nosso alcance, antes de tomar um destino a seguir, saber de tudo, escolher com liberdade, considerando a nossa linha cultural.

Na política há montagens engenhosas, traiçoeiras, palavras ditas viram desditas, intenções claras tornam-se esquecidas – tudo é uma miscelânea incapaz de cem por cento dos eleitores entenderem.

Plebiscito vem aí

No meio do teatro que se transcorre no Brasil está super esclarecido que teremos um plebiscito dia 30 de outubro, de 8 às 17 horas, via urna eletrônica digital. O que é um plebiscito? É uma forma de consulta popular em que os cidadãos são questionados antes de uma lei ser constituída. Mas este não é, declaradamente, uma proposta para o Brasil neste momento. O que se quer saber: quem será o presidente do Brasil para o quatriênio 2023-2026? A resposta final chega por meio do raciocínio lógico, disciplina importante em cursos de nível superior da área de letras e filosofia, para não se estender mais.

Isto basta. Talvez haja a necessidade de, para os próximos dias, abordarmos  explicações mais profundas, como o caminho do socialismo-comunismo (ou de mansinho ou na raça), o que implica o liberalismo-capitalismo (não há democracia sem tal caminho) e as trapaças já ocorridas na história do mundo como os caminhos para implantação de socialismo à moda de Cuba, ou comunismo ao estilo da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) ou República Popular da China (RPC).

Isto basta. Talvez haja a necessidade de, para os próximos dias, abordarmos  explicações mais profundas, como o caminho do socialismo-comunismo (ou de mansinho ou na raça), o que implica o liberalismo-capitalismo (não há democracia sem tal caminho) e as trapaças já ocorridas na história do mundo como os caminhos para implantação de socialismo à moda de Cuba, ou comunismo ao estilo da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) ou República Popular da China (RPC).

Conclusão

Como está claríssimo no início deste texto, seja qual for o resultado do pleito a que chamamos, por nossa conta, de plebiscito, nós, seres humanos, teremos, sim, como superar, enfrentar, ultrapassar, seguir à frente. Nós escolhemos o caminho porque o destino Deus quem determina. Para uns, pagar os nossos pecados a prestação, como diria no comércio, dói menos e cada cidadão teria tempo estendido. Mas se quer vencer de uma vez a vida dura de transformações, todos podem ser decididos e corajosos, enfrentar o inferno mais rapidamente.

Você escolhe o caminho.

José Sana

(Jornalista, Professor de História e Letras)

NS
José Sana, jornalista, historiador, graduado em Letras, nasceu em São Sebastião do Rio Preto, reside em Itabira desde 1966.

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