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O aumento da inflação na Europa pode não ser temporário, disse o presidente do Banco Central Holandês e membro do Banco Central Europeu, Klaas Knot, em entrevista publicada nesta semana no NRC Handelsblad.

A inflação não está morta, disse Knot, conhecido como um dos membros mais “hawkish” do conselho de governança do Banco Central Europeu (BCE).

Não devemos superestimar nossa capacidade de determinar o que é inflação temporária e o que não é, disse.

PROJEÇÕES PODEM CAIR

O BCE projeta inflação de 1,9% neste ano devido ao que considera como fatores temporários (Imagem: REUTERS/Ralph Orlowski)|

O BCE projeta inflação de 1,9% neste ano devido ao que considera como fatores temporários (Imagem: REUTERS/Ralph Orlowski)

Para o BCE, inflação de 1,9% neste ano pode ser considerada fator temporário em meio a uma recuperação após a pandemia do Coronavírus. Para 2022, o banco projeta que a inflação desacelere para 1,5%. Sua meta de inflação de longo prazo é próxima, mas ligeiramente abaixo de 2%.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 2% em maio ante igual mês do ano passado, acelerando de forma expressiva em relação ao acréscimo anual de 1,6% verificado em abril, segundo dados preliminares divulgados nesta terça-feira (1º) pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

O resultado do último mês veio um pouco acima da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de alta de 1,9%.

INFLAÇÃO MODERADA

Apesar do susto de aumento da inflação em abril e maio, agora a previsão é para o termo mais usado, moderação (Imagem: REUTERS/Ralph Orlowski).

Apesar do susto de aumento da inflação em abril e maio, agora a previsão é para o termo mais usado, moderação (Imagem: REUTERS/Ralph Orlowski).

As Previsões econômicas o restante do ano 2021 apontam para um crescimento da economia na área do euro de 3,8 % tanto em 2021 como em 2022. No que respeita à economia da UE, as previsões apontam para um crescimento de 3,7 %, em 2021, e de 3,9 %, em 2022.

Prevê-se que as economias da área do euro e da UE atinjam os seus níveis de produção anteriores à crise mais cedo do que o antecipado nas previsões econômicas do outono de 2020,em grande medida devido a um dinamismo de crescimento mais forte do que o previsto no segundo semestre de 2021 e em 2022.

Após um forte crescimento observado no terceiro trimestre de 2020, a atividade econômica registrou uma nova contração no quarto trimestre quando uma segunda vaga da pandemia levou à adoção de novas medidas de contenção. Com essas medidas ainda em vigor, no primeiro trimestre de 2021 as economias da UE, bem como as da área do euro, deverão registar uma contração.

O crescimento econômico deverá retomar na primavera e intensificar-se no verão, à medida que os programas de vacinação forem avançando e que as medidas de contenção forem sendo gradualmente apressadas.

A recuperação deverá também ser apoiada pela melhoria das perspectivas para a economia mundial. Resiliência (MRR), poderá promover um crescimento mais forte do que o esperado, uma vez que a maioria dos financiamentos previstos neste âmbito ainda não foram integrados nestas previsões.

Por: Comissão Europeia/NS

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