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O novo rótulo faz parte da linha “Reserva”, que é a mais tradicional das quatro vinícolas que compõem o grupo e que, agora, chega ao mercado com 27 mil garrafas à disposição de um público conhecedor, exigente e seleto.
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O tinto Malbec foi desenvolvido a partir de uma variedade de uvas que foi cultivada em 24 hectares e que se beneficiou das mudanças climáticas causadas pelo La Niña. Daí, o efeito “sabor”.
O Grupo Miolo atua na área desde 1897 e, hoje, produz 12 milhões de litros de vinho por ano. Esforço que só é devidamente reconhecido porque os proprietários invetem pesado em tecnologia, ciência e no manejo aprimorado das uvas que, por sinal, eles buscam a excelência da fruta característica do terroir da região gaúcha.
– É mais uma variedade que vem se destacando na Campanha, assim como o Tannat e a Touriga Nacional e que se adaptam bem ao solo e ao terroir da região, resultando em vinhos excelentes – destaca a empresa.
– O comportamento climático entre 2022 e 2023 foi marcado por pouca chuva, o que favoreceu a qualidade dos tintos. Outro fator foi a primavera mais seca sem acúmulo de água no solo da região, beneficiando o sabor e aroma dos vinhos – acrescentou o engenheiro agrônomo do grupo, Alécio Demori.
O rótulo é o décimo da linha Reserva e passa por fermentação espontânea e amadurecimento em barricas.
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NOTA AO PÉ DA PÁGINA
Catas Altas, município do Médio Piracicaba, cresce também na indústria do vinho, projeto lançado no século 19 pelos portugueses. Exemplo para uma das alternativas econômicas regionais.
