Os líderes eram de dois efes: fome e futuro
Há um ano e seis meses, por meio de pesquisa Ibobrito, foram indicados os principais problemas de Itabira. Vejam como era a classificação das dores de cabeça destas bandas:
5.º lugar — Cães e Gatos nas vias públicas
4.º lugar — Buracos nas avenidas, ruas, becos e passeios
3.º lugar — Desemprego
2º lugar — Fome
1ºlugar — Futuro
Observação: drogas não foram listadas em um universo de 1.250 pessoas.
Futuro e drogas agora lideram
Na primeira semana de julho deste ano, de novo a equipe da Ibobrito voltou às ruas e entrevistou 1.800 pessoas. Eis o resultado do apanhado:
5.º lugar — Cães e Gatos em vias públicas
4.º lugar — Buracos nas avenidas, ruas, becos e passeios
3.º lugar —Trânsito
2º lugar — Futuro
1ºlugar — Drogas
Querem acabar com os pobres?
Tráfico e uso de drogas já é problema apontado pelo povo de Itabira. Falta chegar aos políticos. Ou falta sensibilidade entre esses? Ou esses têm medo de tocar no tema? Parece cegueira, surdez, falta de sangue humano nas pessoas. Diariamente, desfilam na mídia itabirana notícias cada vez mais graves de crimes na cidade. Executam um menor aqui, executam um jovem ali e vão-se embora desta vida por causa de um baseado ou crack, ou cocaína adolescentes, jovens, adultos e até velhos. Não divulgam o número de suicidas por discriminação imposta pelos responsáveis ou irresponsáveis. Para este problema existem soluções a partir imediatamente da redução de registros. O interesse dos homens que estão lá em cima é zero? Até quando?
Cachorrada pobre e distante
A Coruja e o Cabrito receberam nesta semana uma mensagem séria. Vamos transcrevê-la a quem interessar possa: “Explicam-me uma coisa, Coruja e Cabrito, por favor. Quanto mais pobre a família, mais cachorros ela tem? São quatro, cinco ou mais? Sem contar que são os que mais precisam de vacina, uma vez que perambulam pelas ruas. Como uma família pobre, lá do fim do bairro Madre Maria de Jesus, ou Praia, vai atravessar toda a cidade com essa cachorrada toda e levar no Campestre, na Secretaria de Saúde?”
E ainda completou o seu alerta assim: “Sem contar que a Secretaria de Saúde tem que ser exemplo de assepsia. Os cães e os gatos devem levar pulgas, carrapatos e doenças para serem distribuídos na Secretaria de Saúde?”.
Políticos perdidos
Candidatos a deputado federal e estadual da região Centro-Leste, Centro-Nordeste, Vale do Aço e Médio Piracicaba não planejam suas ações e nem criam uma visão do amanhã. Este retrato não representa 100% da visão dos entendidos, mas pelo menos 75 a 80%. Muitos continuam fazendo campanha de vereador, bairro a bairro, porta a porta. É preciso ter uma visão ampla do universo de candidatos em relação ao universo de votantes. Vamos ver se essa leitura muda nas próximas semanas, quando sair de cena a expressão “pre”, ou seja das convenções partidárias para o “pega pra capar”.
Festival de Inverno
O 48º Festival de Inverno de Itabira foi dos mais animados e dos melhores realizados na cidade. É opinião geral, captada de manifestação em manifestação. Mas, infelizmente, foi manchado pela violência. O seu fechamento, que teve uma exposta ocorrência da mais vergonhosa forma de existir, inclui tiroteio seguido de faroeste e morte . O pior é que não se apresentou como um fato isolado, a cidade inteira testemunhou o sangue rolar durante o mês de julho, do início ao fim.. Como exemplo, queira Deus sirva aos responsáveis de amostra da realidade escancarada diante de todos e que poucos percebem. Ela está solta por aí, a mídia não passa um dia sem mostrar a faceta clara em que ela se expõe. Se os políticos resolverem fazer vistas grossas para o problema, Itabira terá um Apocalipse de maiores proporções daquele que, como dizem os atordoados, planejados pelo “capeta”.
Uma cidade de médio porte, tomada por brigas terríveis, a que todos se expõem, ou correm o risco, tem amostras mais tangíveis. Vamos iniciar uma campanha contra esse estado de acontecimentos perguntando: onde está enfiado o conselho que trata do tema e por que ele sequer é mencionado?
Viva o humor
Quando um político diz “sim” quer dizer “talvez”; quando diz “talvez” quer dizer “não”. Se disser “não”, não é político.
(Autor desconhecido)