Esta série, ou reprise, que se reinicia, tem como objetivo ressuscitar um tema, que parece “morto” e tem como centro Estrada Real, programa criado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e pelo Governo do Estado em 1999, em que o destaque maior foi e continua sendo o distrito itabirano de Ipoema. O início deste trabalho em Diamantina, onde também se iniciou o embarque e transporte de riquezas.
Enquanto outras localidades, distritos e cidades esperavam de braços cruzados que o turismo acontecesse, a velha Aliança (antes ainda com o nome Pouso Alegre) ia à luta com determinação. A criação do Museu do Tropeiro, em 2003, constituiu-se como passo fundamental, um divisor de águas no processo, dele surgindo inúmeras iniciativas que acionaram, com trabalho de base, o poder público (governos da União, Estado e Municípios).
Iniciou-se o processo assim: foi criado um grupo denominado Ronsarão (Ronei, Sana — de José e Afra — e Sérgio Mourão) que serviu para abrir um infinito de rumos a serem seguidos. Requerido por centenas de assinantes da inicial “Itabira e Centro-Leste em Revista”, surgiu um novo projeto. Ronsarão ficou com projetos paralelos.
Depois de perambular pelas regiões do Serro, seus distritos, Conceição do Mato Dentro e vilas próximas, ir até Ipoema (passando por Morro do Pilar, Itambé do Mato Dentro, Senhora do Carmo e Ipoema), uma saída para dar tempo a publicações mensais resumiu-se na criação desta publicação que é ativada a partir desta página.
O novo programa foi estabelecido da seguinte forma: a reportagem entrava em contato com o setor de Cultura e Turismo de cada prefeitura e a visita era agendada. Cada setor municipal fez o seu cronograma de visitação a pontos que marcam a Estrada Real. E se deu a caminhada que esta reportagem considera histórica: é um livro verdadeiro de trabalho incessante.
As visitas começaram a ser realizadas a partir de novembro de 2004 com a publicação na edição do mês seguinte. O começo se dá em Diamantina (que será o foco da próxima etapa) e teve conclusão em junho de 2006, exatamente no fim da Estrada Real, Lisboa. O transporte de riquezas de Minas Gerais, via cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, conclui a entrega de ouro e diamantes no Velho Mundo.
Mês a mês, vamos reviver o trabalho da reportagem, sempre com a ajuda das comunidades visitadas. Houve casos nos quais a participação incluiu emissoras de rádio, ONGs, pousadas e o comércio em geral.
Entende-se valer a pena conclamar a Fiemg e o governo do Estado o retorno com toda força ao programa que era (ou ainda é?) dirigido pelo Instituto Estrada Real.
Um aviso de quem conhece: esta iniciativa não pode parar!
Notícia Seca
O projeto Estrada Real só não morreu ainda porque é um produto muito bom e pode render muitos frutos só precisa ser adubado
Pura verdade, Ronei. Mas muita gente quer acabar com ele. Não vamos deixar.
Muito bem Sana! Essa história é muito rica e não pode ser esquecida. Foi muito gratificante fazer parte do Rosarão. Parabéns pela iniciativa. Aguardo os próximos capítulos.👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Estamos aí para continuar.