By 
Movimento que retornou à Avenida Afonso Pena, BH, voltou a ser intenso no retorno da tradicional Feira Hippie
A Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena, mais conhecida como Feira Hippie, voltou funcionar a partir deste domingo (9/5). O funcionamento da feira estava suspenso desde 7 de março passado, ou seja, há dois meses. Determinação da Prefeitura da capital teve o objetivo de conter a proliferação da Covid-19. Dia 6, com resultados mostrando queda nos casos de Covid-19, o prefeito Alexandre Kalil anunciou a sua volta, com restrições, novos protocolos e repetidas recomendações nem sempre seguidas pelos expositores e o povo em geral.
Os protocolos nem sempre foram atendidos durante a realização, neste domingo, da Feira Hippie de BH, com a Avenida Afonso Pena superlotada de compradores e vendedores
UMA FEIRA TRADICIONAL
Desde 7 de março de 2021, a famosa Feira Hippie de Belo Horizonte, sempre realizada no Centro da Cidade, com principal concentração na Avenida Afonso Pena, estava parada. Agora, neste domingo, Dia das Mães, voltou a funcionar a todo vapor, o povo ávido por vender e comprar.
Com o comércio desativado, as feiras também foram suspensas em BH, conforme portaria publicada pelo Diário Oficial do Município no dia 7 de março. A norma impediu o funcionamento de todas as feiras permanentes promovidas pela administração municipal.
Movimento que retornou à Avenida Afonso Pena, BH, voltou a ser intenso no retorno da tradicional Feira Hippie
A reportagem observou que prevaleceu o uso de máscaras em grande parte das pessoas, mas a maioria no pescoço, mal-usadas, portanto. O recomendado distanciamento, já que o espaço não era suficiente para comportar o povo ávido em comprar, logicamente não se registrou.
A multidão voltou, aglomerada do mesmo jeito, é claro, porque o espaço grande não comporta e os sem-máscara também apareceram
Mesmo mais felizes com a volta, os expositores voltaram a criticar as medidas. Cada um dava a sua explicação: “Nada mudou, era apenas amedrontamento inútil”, “Por que o Shopping Oi não foi fechado?” “Acho que tudo é medo de CPI!”
Espaços são normalmente pequenos para comportar a multidão que, semanalmente, invade a Avenida Afonso Pena para participar da Feira de Artesanato
Mesmo liberados agora, expositores, que ficaram dois meses sem vender seus produtos, reclamaram e mostraram que a paralisação das feiras não retratou o resultado dos contágios registrados
G1/EM/NS
Fotos: G1/EM e Divulgação
