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O filme Ainda estou aqui nos proporcionou um bom exemplo disso: ser o primeiro, o precursor de alguma coisa boa. Que venha o segundo Oscar! Mas o primeiro, não será. Ser a maior bilheteria do cinema brasileiro, por exemplo, é uma alegria que pode ser superada, como tantas condições efêmeras que vivemos. O primeiro homem a pisar na lua, a primeira mulher a pilotar um avião, todos os pioneiros, tem seu lugar de júbilo reservado ao longo dos anos…

Também não nos pode ser tirada a alegria de ter dado alegria ao outro. Uma alegria que se dá ao próximo, proporciona um retorno prazeroso que abraça a alma, transcendendo a compreensão do materialismo.  Não se revoga. Ter dado aos brasileiros motivo de júbilo gera saciedade, que só a arte do bem pode proporcionar. Mesmo a arte de viver. Ser a razão de uma felicidade é coisa que não se rouba, nem se apaga, muito menos se anula.

Porém, reconhecer a maravilha desse processo não é para todos, infelizmente. Exige humildade, justiça, simplicidade. Para exercer a gratidão, nem se fala!

Que a alegria se estabeleça de todas as formas, sempre acompanhada de valores: éticos, sempre. Porque a primeira bomba atômica…

E você? Que alegrias intocáveis possui? Conta. Pra gente ficar feliz junto.

 

Izaída Stela do Carmo Ornelas

O JORNALISMO MUDOU… PARA MELHOR OU PARA PIOR?

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