Felipe Azevedo abriu o placar, aos cinco, em jogada pessoal de craque. Entortou o Godin, que fez o também Kanapkis, entortado pelo Ronaldo Nazário quando estava iniciando a carreira no Cruzeiro. Eu que bati palmas para a contratação, agora estou aguardando um jogo sem erros graves do grande capitão da Celeste olímpica.
Por outro lado, um absurdo não haver VAR nessa fase da Libertadores.
O Coelho entrou com uma motivação que não existia nos tempos do técnico Marquinhos Santos, o que mostra que o ambiente era ruim, entre comissão técnica e jogadores. Wagner Mancini trabalhou apenas a cabeça dos seus comandados, já que não daria tempo de mexer taticamente.
Pelo volume de jogo, o Galo não merecia perder, mas ficou muito abaixo do esperado. Não conseguiu sair da marcação eficiente americana e seus principais talentos não se sobressaíram. Faltou a jogada genial de um Hulk, Savarino, Nacho ou Vargas. Mariano lançou magistralmente para o Ademir mostrar seu talento e empatar, mas estava claramente impedido, motivo da justa reclamação do América. Sem VAR, fazer o quê? O olho humano não é perfeito.