O recuo da atividade econômica brasileira no mês foi influenciado pelo fim dos principais meses de colheita da soja. Como o crescimento do PIB, nos primeiros meses do ano, foi puxado pela produção do grão, o fim da colheita provocou um recuo no indicador em maio.
Apesar do tombo, o maior responsável pela queda do PIB foi mesmo a agropecuária, mas também houve recuos na indústria e serviços.
Na comparação com maio do ano passado, no entanto, a economia cresceu 1,8%. Também houve alta de 3,5% na comparação do trimestre encerrado em maio deste ano com o mesmo período de 2022.
O consumo das famílias cresceu 2,9%, enquanto que, em 2022, apresentou alta média trimestral de 7%. No trimestre móvel encerrado em maio de 2023, cresceu apenas 3,2%, disse a FGV, e a expectativa é que desacelere até o fim do ano.
As exportações avançaram 17,2%. A formação bruta de capital fixo (investimentos) caiu 0,8% no trimestre. Já as importações, que contam negativamente para o cálculo do PIB, aumentaram 7,3%.
O monitor do PIB não é a pesquisa oficial sobre o desempenho da economia brasileira. Oficialmente, o PIB é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente.
Segundo o último Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central na segunda-feira (17), a economia brasileira deve crescer 2,24% este ano.
Jornal do Agronegócio