Tanto tempo sem dirigir uma só palavra a você ou ao seu super lido Blog, mas lendo-o sem falha (até porque o transcrevemos em @ Notícia Seca), hoje as circunstâncias me empurram a quebrar esse silêncio.
Apenas, gostaria de dizer-lhe uma palavrinha sobre esse derby incansável e polêmico que é Atlético x Cruzeiro ou Cruzeiro x Atlético.
A minha mensagem que, caso lhe seja possível chegar ao novo treinador do Galo.
Ah, sim… o que ocorreu de errado na partida do dia 30 é uma repetição do que vem se repetindo ultimamente na disputa entre as suas equipes e com outras também. Refiro-me à falta de atenção do time, que parece concentrado em tal objetivo: muito, fazer um ou dois gols, e montar um esquema de ferrolho para segurar o adversário. Inadmissível, a meu ver.
O Galo adquiriu, faz tempos, a “síndrome da retranca” e isso não tem dado certo. Com a chegada de Milito, enganei-me redondamente no primeiro tempo, acertei no segundo. No intervalo, consegui prever que o treinador da Raposa saiu do primeiro tempo com fogo nos olhos. Esse fogo transmitiu aos jogadores no intervalo e lhes deu o caminho: atacar a todo custo.
O futebol defensivo já morreu. Foi velado, florido e chorado. Se quer ganhar uma partida, ataque, ataque, ataque, como o Atlético fez no primeiro tempo. Um jogo dura 90 minutos e não a metade.
Era este o recado que tento transmitir ao treinador do Galo e aos seus pupilos: nosso time é superior teoricamente em qualidade e precisa transformar o que está no papel em prática. É só atacar, porque futebol é como a vida: é para a frente que se anda, ou se corre.
Em caso de dúvida, consulte o VT de Santos x Palmeiras, jogo do último domingo. É certo que o Santos se postou defensivamente após seu gol, mas foi muito mais objetivo que o Palmeiras. E teve seguidas oportunidades de ampliar.
Lembre-se: o Cruzeiro só tem um jogador excepcional. Seu nome é Mateus Pereira. Faça com ele o que foi feito no primeiro tempo.
José Sana
Em 02/04/2024
Foto: Redes Sociais