Não assinei nenhum tratado de fidelidade com partido nenhum. Nem PT, nem DEM, MDB, PSL, PSDB…
Não me comprometo com as ideologias da esquerda e da direita, essa “tordesilha” hodierna, essa bipolaridade destrutiva que não nos leva a lugar algum, muito antes pelo contrário.
Quando percebo erro de conduta, não titubeio um minuto. Tomo consciência, reconheço o erro e reconfiguro a trajetória. “Não há pecado em mudar de ideia. “Não é vergonha não ter razão e reconhecer.
Votei no Collor, no FHC, no Lula e na Dilma. Achei que os rumos não estavam legais e não queria a continuidade do PT. Votei no Meirelles no primeiro turno. “E no segundo turno era Belzebu x Satanás. Eu nem fui votar. Ganhou Belzebu. Mas estou achando o governo dele tão ruim, mas tão ruim, que estou convencido que Satanás seria menos pior.
Num desabafo, cheguei até a escrever que votarei em Tiririca, no Frota, mas não mais no psicopata. Mas também não sou besta de achar que um lado é o bem e o outro o mal. Os dois lados têm seus pitbulls, seus aloprados. Também têm boas pessoas, mas que acabam relegadas a papéis secundários, abafadas pelos demônios mercenários e malandros graduados, que são maioria na política.
Em 2022 chegaremos ao momento da decisão. Cada bloco ideológico tem seu público cativo. E a eleição será decidida por nós, os vira-folhas, os “isentões”, os mornos, os omissos, os não alinhados.
Pode ser até que Belzebu seja destronado antes da hora e encontrem um subcapeta pra colocar no lugar. Seja como for, serão os mortais que vão decidir. Se merecer, continua. Se for mal a gente troca…
Só não viro a folha com o meu Cruzeiro, que hoje, infelizmente, só tem pra ostentar quase todos os títulos importantes conquistados por Minas e a camisa mais linda do mundo. O presente está abaixo da linha da ruindade e o futuro pode ser museu.
Muito sutil e bem analisada essa desgovernaça desse governo sem controle e sem rumos.
Somos gratos pela sua participação, Eliany.