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Somos seres munidos de pensamentos e sentimentos. Mas não podemos nos esquecer de que, temos consciência do que sentimos e mais ainda do que pensamos. Em meio às paixões, compaixões, alegrias, tristezas, amor, raiva, e outros sentimentos que acumulamos ao longo da nossa existência, temos a oportunidade de perceber a morte e a vida, a dor e a alegria, o ódio e o amor. E nesse turbilhão de sentimentos e pensamentos podemos nos direcionar e descobrir um cantinho da nossa consciência que se chama “silêncio”.

Quando meditar, eleva seus olhos aos Céus e seu pensamento o levará à consciência. Ali encontrará o silêncio, que elevará sua alma a ouvir a voz do Criador. Ao praticar o silêncio, conseguirá “ouvir” o que precisa saber. Faça a experiência quando estiver numa roda de amigos, fique em silêncio e apenas ouça. Descobrirá que há silêncios que expressam mais do que palavras e há olhares que definem sentimentos.

Olavo Bilac em seu poema “Ouvir as estrelas”, já dizia que no silêncio da noite, conversava e ouvia as estrelas olhando o céu pela janela. E, que ao vir o sol, ainda as procurava pelo céu deserto. Assim como o poeta, no silêncio eu converso com Deus. No meu coração eu ouço o que Ele tem a me dizer.  Se somos criaturas de Deus, incluindo as estrelas, somos todos uma centelha Divina. Olavo Bilac, ouvia a voz das estrelas e, certamente ele ouvia também a Voz de Deus. E quando era indagado:_ sobre o que conversa com as estrelas e que sentido tem as conversas? Ele simplesmente respondia:- “Amai para entendê-las! Pois só quem ama tem ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas.” Encerro minha reflexão de hoje, baseando nas palavras desse grande poeta. “Só quem ama a Deus tem ouvido capaz de ouvi-lo e entendê-lo através das batidas do seu coração que são as mesmas batidas do Coração de Deus.”

Maria Flor de Maio
Maria Flor de Maio Ferreira Muzzi reside em Caeté-MG. Aposentada como servidor público da Administração Direta do Estado no cargo de Gestor Fazendário. Trabalhou também como professora de Ensino Fundamental em Escolas Estaduais de Caeté. Casada, mãe de três filhos e seis netos; além de escritora, é poetisa.

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