Brigas, xingamentos, castigos constantes, opressão, bater, matar, suicidar, estuprar, roubar, assaltar, ameaçar com armas, pancadaria, ter guerra com alguém, andar armado e participar das atividades de gangues são ações que permeiam a sociedade desencadeando medos e reações diversas e desastrosas.
A violência doméstica pode ser a raiz de muitos males. Ela é praticada por familiares ou pessoas ligadas diretamente ao convívio diário de crianças e adolescentes. Ela traz revoltas e gera revoltados.
A violência simbólica – é uma prática que a escola exerce sobre o aluno quando o anula da capacidade de pensar e o torna um ser capaz somente de reproduzir ou repetir o que aprende e ouve. Difícil de ser percebida e exercida pela sociedade quando esta não é capaz de encaminhar seus jovens ao mercado de trabalho, quando não lhes oferece oportunidades para o desenvolvimento da criatividade e de atividades de lazer, quando as escolas impõem conteúdos destituídos de interesse e de significado para a vida dos alunos ou quando os professores se recusam a proporcionar explicações suficientes, abandonando os estudantes à sua própria sorte , desvalorizando-os com palavras e atitudes de desmerecimento e desatenção. Essa violência também pode ser contra o professor quando este é agredido em seu trabalho pela indiferença e desinteresse do aluno.
A desigualdade social é um dos fatores que levam um jovem a cometer atos violentos. A situação de carência absoluta de condições básicas de sobrevivência tende a embrutecer os indivíduos, assim, a pobreza seria geradora de personalidades disruptivas. A sensação de o indivíduo se sentir numa posição secundária na sociedade, de possuir menos possibilidades de trabalho, estudo e consumo, de porque além de serem pobres se sentirem maltratados, vistos como diferentes e inferiores, sem amigos, sem opção, faz com que a revolta cresça e desenvolva nesse indivíduo uma razão que se transforma em raiva, justificando uma forma de castigar à sociedade que não lhe dá oportunidades.
O Sol nasceu para todos, indistintamente. A sombra, não é definitivamente só para quem a merece. O sol sempre vai brilhar para aqueles que acreditarem que o amanhã será melhor que o dia de hoje.
Não ao bullying! Não à violência! Não à discriminação!
É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã! (Música: Pais e Filhos – Legião Urbana).
Darliete Martins